Não foi em 2014 que Atlético conseguiu se livrar da dependência do dinheiro da televisão. Direitos de transmissão representaram a maior fonte de arrecadação da dupla na temporada passada: 24%. Ficou pouca coisa acima das negociações de jogadores, responsáveis por 22% do total. Sonhado grito de independência dos clubes, o sócio-torcedor ainda não virou carro-chefe do Furacão. Da receita recorde de R$ 154 milhões do Atlético, 16% são de associações.
A tendência é que o cenário não mude a curto prazo. O Atlético fechou 2014 com R$ 149 milhões a receber de direitos de transmissão até 2018. Parte desse dinheiro foi dado como garantia dos empréstimos da reforma da Arena para a Copa do Mundo.
O ranking de fontes de receita do Atlético ficou: 24% TV, 22% transferências, 16% sócios, 9% patrocínio e publicidade, 2% bilheteria e 27% outras (aqui, entram R$ 15,3 milhões de receitas financeiras).