Um dos itens na mudança estatutária do Atlético, a ser discutida na segunda-feira, restringe a eleição aos conselhos do clube de parentes do dirigente máximo da entidade. O veto é a cônjuges, parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por afinidade do presidente ou dirigente máximo da entidade. É uma exigência da União para receber recursos da Lei de Incentivo ao Esporte.
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A interpretação imediata é de que, hoje, essa mudança vedaria a eleição de cônjuge ou parente de Mario Celso Petraglia, presidente do clube. Mas pode não ser exatamente assim. O Conselho Administrativo, presidido por Petraglia, está abaixo do Conselho Deliberativo no organograma do clube. Ou seja, é possível a interpretação de que o dirigente máximo é o presidente do órgão máximo, o Deliberativo. No caso, o presidente é Antonio Carlos Bettega.
Transparência
Outra exigência que será aplicada ao estatuto rubro-negro é a da abertura de informações do clube aos sócios. O texto sugerido pela Mesa do Conselho Deliberativo diz: “Todo associado terá acesso a documentos, prestações de contas e certidões do Clube como forma de garantia da transparência de todos os atos praticados, além da publicação do balanço anual no site oficial do Clube”.
Só em 2015
Ficará para janeiro a divulgação do relatório final das obras para a Copa de 2014, elaborado pelo Tribunal de Contas do Paraná. Além de estar com dificuldade para conseguir alguns documentos, o órgão entende que é melhor esperar a conclusão do pagamento das desapropriações no entorno do estádio, a ser feito ainda em dezembro. Certo apenas é que o relatório não terá o custo final do estádio.