O árbitro Wagner Reway acertou ao marcar o segundo pênalti do Flamengo contra o Coritiba, pela Copa do Brasil – aquele do braço de Norberto. Esse foi o veredito passado pela comissão de arbitragem ao presidente alviverde, Vilson Ribeiro de Andrade, em reunião ontem, na sede da CBF. A cúpula do apito nacional disse que Reway acertou dentro da interpretação determinada pela Fifa para esse tipo de lance. Sergio Corrêa, chefe da comissão, disse discordar da recomendação, mas que o árbitro deve segui-la.
Lance a lance
Vilson passou parte da tarde reunido com a cúpula do apito. Munido de um DVD com todos os lances polêmicos dos jogos do Coritiba desde a derrota para o Palmeiras, no Pacaembu, repassou um a um com a comissão de arbitragem. Ouviu o mea-culpa em alguns, mas sempre dentro do contexto de que tem havido erros em vários os jogos – foram citados o pênalti não marcado para o Flamengo contra o Goiás e o gol irregular do Flamengo contra o Corinthians. O dirigente saiu da CBF com o discurso de que o Coritiba foi vítima de erros comuns ao futebol, não de má fé.
Reflexo
A campanha ruim do Coritiba no Brasileirão tem tido reflexo direto nas bilheterias do Couto Pereira. A média de público de 10.350 torcedores é a segunda pior do clube nos últimos dez anos. Supera apenas os 8.239 da Série B de 2010, que teve o Coxa mandando dez jogos em Joinville. Anos dos dois últimos rebaixamentos, 2005 e 2009 tiveram públicos maiores (19.225 e 16.575, respectivamente). As outras duas temporadas na Segunda Divisão, 2006 e 2007, também: 10.715 e 17.737.
Valorizado
A convocação e as boas participações de Everton Ribeiro pela seleção brasileira foram motivo de festa no Coritiba. O Coxa tem direito a 1% do valor de qualquer transferência internacional do jogador, via mecanismo de solidariedade – Ribeiro defendeu o clube em 2011 e 2012. No meio do ano, o Cruzeiro recusou uma proposta de 10 milhões de euros por 60% dele. A expectativa é de que a seleção e o iminente bicampeonato do Cruzeiro valorizem ainda mais o jogador.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
A gestão pública, um pouco menos engessada