O salto desastrado para dentro do túnel do São Paulo, na comemoração do terceiro gol do Coritiba, custou a Joel mais do que um viral nas redes sociais e a gozação dos colegas. O atacante camaronês tomou um cartão amarelo. Na súmula, o árbitro Dewson Fernando Freitas justificou a punição: “ao retardar o reinício da partida”.
Embora bizarra pelo contexto, a punição é respaldada pela Fifa. A entidade estabelece parâmetros que o árbitro deve seguir antes de decidir se mostra ou não cartão pela comemoração do gol. Os que se encaixam ao caso de Joel são os seguintes:
“Deixar o campo de jogo para comemorar o gol não é passível de punição por si são, mas é essencial que os jogadores retornem ao campo o mais rápido possível. Espera-se que os árbitros ajam de maneira preventiva e exerçam o bom senso em relação à comemoração de gol”.
Conversei com um ex-árbitro que esteve presente no jogo e ele fez as seguintes ponderações:
1) Dewson não deve ter visto a queda de Joel. Enquanto o camaronês voava em direção ao túnel, o juiz corria para o centro do gramado e anotava a marcação do gol. Quando ergueu a cabeça, viu o jogador ainda atrás do gol e considerou atraso deliberado da partida;
2) Pesou na decisão do juiz que no gol anterior, Joel também deixou o campo de jogo – e não tomou cartão porque o árbitro não considerou que houve excesso, assim como na comemoração de Hélder. Teria havido, então, uma combinação entre reincidência e excesso no terceiro gol, por isso o cartão.
STF e governistas intensificam ataques para desgastar Tarcísio como rival de Lula em 2026
Governo e estatais patrocinam evento que ataca agronegócio como “modelo da morte”
Pacote fiscal pífio leva Copom a adotar o torniquete monetário
Por que o grupo de advogados de esquerda Prerrogativas fez festa para adular Janja