Marcelo em seu último jogo pelo Atlético na Arena, contra o Goiás. (Lineu Filho/ Tribuna do Paraná)| Foto:
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O fundo de investimentos Doyen Sports entrou com uma ação na União Europeia, em Bruxelas, para suspender a decisão da Fifa que proíbe a participação de terceiros nos direitos econômicos de jogadores. Em nota, o fundo argumentou que a proibição priva muitos clubes de uma indispensável fonte de receita para competir com outros mais ricos. A primeira audiência está marcada para 6 de maio.

 

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O Doyen tornou-se parceiro do Atlético no fim do ano passado, ao gastar R$ 26 milhões na aquisição de direitos econômicos de Marcelo (4 milhões de euros por 50%) e Douglas Coutinho (4,5 milhões de euros por 75%). As partes correram para fechar a transação ainda em 2014, o que permitiu a assinatura de contrato por prazo superior a um ano – limitação imposta para negociações de direitos econômicos entre 1º de janeiro e 30 de abril de 2015.

 

Por outro lado, acabou impedindo o próprio Atlético de se beneficiar da desvalorização do Real perante o Euro. Pela cotação de sexta-feira (20), o clube poderia ter embolsado R$ 1,9 milhão a mais na venda de Coutinho e R$ 1,7 milhão na de Marcelo.

 

A reversão da decisão da Fifa – além de manter o funcionamento dos fundos – teria efeito direto nas duas sociedades entre Atlético e Doyen. O fundo teria maior poder de negociação para colocar Douglas Coutinho em um clube europeu e poderia levar Marcelo em definitivo do Flamengo para a Europa já no meio do ano, sem que isso queime seu único cartucho para lucrar com o jogador. Além disso, o grupo teria legitimidade para adquirir mais parcelas dos dois jogadores.

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