Hoje, todos os membros da Fanáticos que frequentam a Arena já são sócios do Atlético. (Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo)| Foto:
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O Atlético pretende fazer controle biométrico dos integrantes de torcida organizada que frequentarem a Arena da Baixada. O plano, previsto para 2015, foi revelado pelo presidente Mario Celso Petraglia, em entrevista ao programa Camarote PFC. É mais uma medida do clube para cessar os recentes prejuízos causados pelo comportamento de torcedores – o caso mais claro, o da Batalha de Joinville. Além da biometria, o espaço onde fica a torcida organizada já é restrito apenas para quem é sócio do clube.

Liberdade vigiada

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O dirigente disse haver um pacto que a organizada. Não envolve cessão de ingressos, mas permissão para uso de faixas e bandeiras na arquibancada. “Até a primeira confusão que surgir, aí voltaremos a puni-los”, advertiu.

Devo, não nego. Pago com naming rights

Na mesma entrevista, Petraglia expôs o cálculo para pagar o empréstimo de R$ 131 milhões tomado junto ao BNDES para pagar parte da obra da Arena da Baixada. O clube espera fechar um contrato de naming rights no padrão do fechado pela Itaipava com a Arena Pernambuco e a Fonte Nova, de R$ 10 milhões. Se conseguir um contrato deste padrão, quita o empréstimo como sobras em 15 anos – prazo para amortização do financiamento.

Nova projeção

Os R$ 10 milhões anuais mencionados por Petraglia  representam uma adaptação à realidade em relação ao apresentado pelo próprio Atlético ao BNDES. A projeção do clube na defesa do empréstimo era de R$ 4,5 milhões/ ano. Um valor conservador em um mercado que, até então, não tinha vendido um naming rights sequer.

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