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Robinho no CT da Graciosa, sexta-feira: vontade do jogador pesa para o negócio ser levado adiante. (Felipe Rosa/ Tribuna do Paraná)
Robinho no CT da Graciosa, sexta-feira: vontade do jogador pesa para o negócio ser levado adiante. (Felipe Rosa/ Tribuna do Paraná)| Foto:
Robinho no CT da Graciosa, sexta-feira: vontade do jogador pesa para o negócio ser levado adiante. (Felipe Rosa/ Tribuna do Paraná)

Robinho no CT da Graciosa, sexta-feira: vontade do jogador pesa para o negócio ser levado adiante. (Felipe Rosa/ Tribuna do Paraná)

A negociação entre Coritiba e Palmeiras pelo meia Robinho recomeça nesta segunda-feira com uma mesa bem mais limpa. Nela, apenas os dois clubes, sem a presença de empresários. O encontro acontece pela manhã, no Couto Pereira, e atende a uma das condições colocadas pelo Coxa para que a conversa pudesse avançar.

 

Causou irritação na presidência do clube a linha cruzada nos valores da negociação. O Palmeiras queria pagar R$ 2,1 milhões. O Coritiba queria pagar R$ 2,8 milhões. Um intermediário disse ao Coxa que era possível conseguir R$ 2,5 milhões, mas esta oferta nunca chegou ao Palmeiras. Por isso a decisão de eliminar empresários e tratar de clube para clube.

 

“Existe chance de negócio desde que o Palmeiras venha conversar diretamente com o Coritiba e apresente uma proposta concreta. E uma proposta que nos dê condições de contratar um jogador do mesmo nível ou melhor que o Robinho. Senão, não vendo o Robinho”, disse o presidente Rogério Bacellar ao blog, no sábado á tarde.

 

Outra condição foi saber a vontade de Robinho. Bacellar pediu ao CEO João Paulo Medina, ao gerente Mario Mazzucco e ao técnico Marquinhos Santos que perguntassem a Robinho se o jogador quer ser negociado. A resposta é “sim”, Robinho tem interesse em defender o Palmeiras. Por isso a retomada do negócio amanhã.

 

Mesmo com a conversa entrando no ritmo desejado pelo Coritiba, não é certo que o clube consiga arrancar do Palmeiras o que deseja. O diretor executivo Alexandre Mattos está decidido a pagar R$ 2,1 milhões por Robinho, além da cessão de jogadores por empréstimo. O Coxa também quer que os jogadores emprestados venham com salário pago integralmente pelo clube paulista.

Outro fator que entra na conversa é a aquisição de Dudu pelo Palmeiras. Não pelo espaço ocupado no campo, diferente, mas por questão financeira. O Palmeiras irá desembolsar R$ 19 milhões pelos direitos federativos e R$ 350 mil em salário. É preciso sentir o efeito desses números no fôlego financeiro do clube para contratar. Por outro lado, a chegada de Dudu necessariamente obriga o Palmeiras e negociar jogadores que perderão espaço com o novo reforço, como Mazinho, possível moeda de troca por Robinho.

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