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Súmula aponta jogador irregular do Jacuipense. Paraná vai buscar vaga no tapetão

O camisa 3 do Jacuipense é Luciano, o homem que pode classificar o Paraná no tapetão. (Hugo Harada/ Gazeta do Povo) (Foto: )
O camisa 3 do Jacuipense é Luciano, o homem que pode classificar o Paraná no tapetão. (Hugo Harada/ Gazeta do Povo)

O camisa 3 do Jacuipense é Luciano, o homem que pode classificar o Paraná no tapetão. (Hugo Harada/ Gazeta do Povo)

O duelo entre Paraná e Jacuipense, pela Copa do Brasil, não acabará na disputa por pênaltis de quinta-feira à noite, na Vila Capanema. O departamento jurídico do Paraná estuda nesta sexta-feira medidas jurídicas quanto à escalação irregular do zagueiro Luciano, do time baiano.

 

O árbitro Flávio Henrique Ribeiro Teixeira relatou na súmula que o jogador constava com restrição por suspensão pendente no STJD no sistema eletrônico usado para formatar a súmula. Ele informou ao clube baiano, que ainda assim bancou a escalação. Olha aí o trecho da súmula:

 

 

 

Ainda antes de a bola rolar, o caso foi noticiado na transmissão do SporTV. Segundo informação do repórter André Pessoa, foi o presidente do Jacuipense quem mandou escalar o zagueiro.

 

O Paraná precisa agir rápido, pois já na próxima quinta-feira o Jacuipense entra em campo contra o Náutico, em Riachão do Jacuípe, pela segunda fase do torneio.

 

É provável que o clube denuncie o Jacuipense com base no artigo 214 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). Diz o artigo: “Incluir atleta que não tenha condição legal de participar de partida, prova ou equivalente. PENA: perda do dobro do número de pontos previstos no regulamento da competição para o caso de vitória e multa de R$ 5 mil a R$ 50 mil”. Ou seja, o Jacuipense ficaria com menos três pontos no confronto, contra três pontos do Paraná, que herdaria a vaga.

 

Agora pela manhã, o Intervalo entrou em contato com Aldo Coser, vice-presidente do Paraná. Ele confirmou a tomada de medidas jurídicas – algo antecipado no fim da noite de quinta-feira pela Rádio Banda B – e disse que o caso está nas mãos do vice jurídico do clube, Luiz Ricardo Berleze. O advogado estava em uma ligação no seu escritório e, até este post ser publicado, não havia retornado a ligação  como sua simpática secretário garantiu que ele faria. Seguimos tentando.

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