O tema da bicicleta vem rompendo os limites da blogosfera, redes sociais e imprensa especializada para ganhar espaço na cobertura da “grande mídia”.
Percebendo a importância do assunto, tevês, jornais, revistas, rádios e sites têm a ajudado a divulgar as iniciativas do universo do pedal, ajudando a desconstruir o mito de que bicicleta é coisa de “pobre” ou de “eco-chato”.
Para os capitalistas, recomendo a leitura da revista Exame. Matéria baseada em um estudo da London School of Economics mostra que a indústria em torno da bicicleta movimenta anualmente R$ 7,9 bilhões na Inglaterra. Apenas para efeito de comparação, o volume é 60% maior do que todo o orçamento de Curitiba previsto para 2012 ou equivalente ao PIB da cidade de Londrina.
Para os administradores públicos, técnicos do Ippuc e toda a vereança, sugiro outra matéria da Exame, sobre estudo do Centro de Pesquisa em Epidemiologia Ambiental (Creal), de Barcelona, que aponta que o uso das bicicletas reduziu em 24% o número de mortes na cidade, poupando 12 vidas ao ano.
Já quem dirige veículos motorizados precisa ler a matéria Obstinados ciclistas, da Revista do Brasil, que faz o alerta: “O apocalipse motorizado chegou”.
Para quem é antenado, cool e descolado, a revista Trip prova por A mais B que a bicicleta é a principal arma da revolução silenciosa que tenta reinventar o mundo.
Já o portal da revista Fator mostra que, com pouco investimento em ciclovias e a criação de programa de bicicletas públicas, o Rio de Janeiro já tem mais de um milhão de viagens de bicicleta por dia.
Para os militantes, a rádio CBN Curitiba recentemente tratou da criação da Câmara Técnica da Mobilidade, que vai discutir políticas para uso da bicicleta e do Plano das Bikes Brancas, que oferece o empréstimo gratuito de bicicletas na cidade.
Para os depressivos, um motivo para sorrir: pedalar pode ser uma forma de sair da depressão, como mostra essa entrevista da Globonews:
Para os viajantes, a possibilidade de um novo olhar. Seja em Nova York, seja em Piraquara.
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