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Bike como transporte é um dos temas mais comentados pelos leitores da Gazeta do Povo
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Gazeta do Povo

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Na semana que passou, um dos temas mais comentados pelos leitores da Gazeta do Povo foi o uso da bicicleta como meio de transporte.

O debate foi proposto pela matéria Ciclistas ficam frágeis no trânsito, publicada no dia 27/2, que mostrou um protesto bem-humorado de ciclistas que pedalaram sem roupa para pedir paz no trânsito durante o Fórum Mundial da Bicicleta, em Porto Alegre.

Durante a semana, foram 51 e-mails enviados ao jornal com opiniões de leitores sobre o tema. Confira algumas delas:

“O uso da bicicleta com o trânsito congestionado e o sistema de transporte coletivo, como ocorre na maioria das capitais brasileiras, seria uma boa opção. A pergunta é: quem vai dar segurança para que o veículo (a bicicleta) não seja arrancado à força da mão do usuário? Primeiro vamos resolver essa questão. Antes disso é temerário o uso regular desse tipo de veículo.”
Roberto Barcelos Costa

“Apesar de ter transporte fornecido pela empresa na qual trabalho, costumo ir pelo menos um dia por semana ao trabalho de bicicleta. Gostaria de ir mais vezes, mas são vários os problemas a enfrentar: ciclovia inexistente, trânsito perigoso e falta de segurança.”
Antonio Farias

“Não adoto a bicicleta como meio de transporte devido à falta de ciclovias. Temos calçadas e temos ruas, mas quase não temos ciclovias para utilizarmos a bicicleta, que seria um ótimo meio de transporte. Quem sabe se criarem mais lugares para andarmos de bicicleta, poderíamos começar a adotar esse meio de transporte que só tem a nos beneficiar.”
Dayane Wolf do Valle Iran

“A bicicleta como meio de transporte é essencial tanto para a saúde como para o meio ambiente, além de diminuir o trânsito caótico. O grande problema encontrado é a falta de ciclovias durante a semana, pois com a existência delas os adeptos desse tipo de meio de transporte utilizariam muito mais a bike para ir ao trabalho ou à escola. É preciso implantar medidas iguais às de Amsterdã, na Holanda, onde a bicicleta é o principal meio de transporte.”
Flávia Colett

“Faço diariamente o trajeto de casa ao trabalho de bicicleta. Posso me considerar um privilegiado, pois moro no Ahú e trabalho no Centro, assim uso a ciclovia na maior parte do trajeto. As maiores dificuldades são alguns meios-fios mal rebaixados e ondulações provocadas por crescimento de raízes. E o cruzamento entre a Av. Cândido de Abreu e a Rua Heitor França é bastante perigoso.”
Paulo Cesar Fabro

“Em Curitiba existem muitos problemas para o uso de bicicletas como meio de transporte, principalmente pela falta de ciclovias adequadas, o que faz com que a população, muitas vezes, acabe arriscando a própria vida andando por ruas movimentadas ou até por canaletas exclusivas para ônibus. Se o governo quer incentivar o uso desse meio de transporte alternativo, precisa viabilizar caminhos adequados para que a população tenha segurança para usá-lo.”
Diecson Maycon de Oliveira

“Tenho usado a bicicleta com muita frequência, para ir e voltar do trabalho. As dificuldades são as de sempre: falta de estrutura cicloviária, de ciclofaixas, de segurança (Gazeta, 27/2). Falta o fundamental: respeito do motorista, pois para ele o ciclista é invisível. Há, também, algumas situações complicadas e inexplicáveis: ciclistas e pedestres não conseguem atravessar a Rua Visconde de Guarapuava com a Mariano Torres, pois o tempo do sinaleiro não permite.”
José Buffo

“Adoto a bicicleta como meio de transporte, mas com muito medo. A falta de respeito dos automóveis e coletivos causa situações de estresse, perigo e de acidentes inevitáveis nos quais o ciclista é a maior, se não a única, vítima. Mas vem de berço isso, pois não fomos educados a conviver com outras formas de transportes e a compartilhar as vias públicas. Menos carros, menos poluição e uma cidade com mais pessoas, mais humana e alegre.”
Thadeu Brenny Filho

O colunista Cid Destefani também lembrou das bicicletas em sua coluna Nostalgia desse domingo:

“Silêncio em Curitiba, está tudo em calma. Aparentemente. As obras do metrô? Ninguém mais fala. Trânsito para bicicletas no Centro? Somente em horário especial e aos domingos.
Enquanto isso a canaleta do expresso da Avenida República Argentina é o paraíso dos ciclistas, esqueitistas e da turma que gosta todos os dias de ter o Cooper feito.
O cidadão curitibano, que não é bobo nem nada, caminha pela cidade tropeçando em obras inacabadas, calçadas em blocos de cimento, em ruas movimentadas sobre asfalto novo, como a Rua Brigadeiro Franco.”

Interatividade
Você adota a bicicleta como meio de transporte? Quais são as dificuldades encontradas?
Escreva para leitor@gazetadopovo.com.br e dê sua opinião.

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