A Universidade Federal do Paraná (UFPR) pode ser apontada como exemplo na promoção da ciclomobilidade. Iniciativas como o Projeto Ciclovida tem ajudado a difundir e estimular o uso das bicicletas pela comunidade acadêmica. Entretanto, na contramão, a instituição vêm sofrendo nos últimos meses com uma onda de furtos de bicicletas no câmpus Politécnico, o que pode colocar em risco todo o trabalho feito até agora.
Nas últimas duas semanas, pelo menos cinco bicicletas foram furtadas de dentro do campus, segundo relatos dos estudantes. Na maioria dos casos, os ladrões usaram alicates para estourar as correntes ou cadeados que prendiam as bicicletas nos paraciclos.
A UFPR estima que, diariamente, cerca de 500 bicicletas são estacionadas dentro dos principais campus da instituição. A universidade reconhece o alto índice de furtos, mas não sabe precisar o número de casos desde o início deste ano. Segundo a assessoria de imprensa da UFPR, tal levantamento demandaria uma análise de todos os relatórios de ocorrência, espécie de BO registrado pelos seguranças que atuam na área interna da instituição.
“Contamos com uma equipe de segurança patrimonial, que foi contratada por licitação para cuidar dos bens patrimoniais da UFPR. O contrato não prevê segurança de estacionamento, embora os agentes sejam orientados a abordar situações suspeitas. Fora isso existem câmeras, muitas delas próximas aos paraciclos. Quando solicitadas, as imagens – que ficam armazenadas por 20 dias — são fornecidas aos interessados”, diz a assessoria de imprensa da UFPR.
O coordenador do Programa Ciclovida, José Carlos Belotto, diz que busca junto com a Pró-reitoria Administrativa da UFPR encontrar soluções para o problema. “Quando implantamos os paraciclos, buscamos áreas vigiadas por câmeras e próximas às guaritas. É muito triste que isso esteja acontecendo. Até agora não conseguimos pensar em uma maneira eficaz de diminuir os casos de furtos”, lamenta.
Segundo ele, uma das propostas é criar um sistema de controle de entrada e saída de bicicletas nos campus da UFPR. “No prédio da Santos Andrade fazemos esse controla com a segurança. É algo burocrático, mas que pensamos em levar para o Politécnico. O problema é que lá temos diversas entradas e saídas, algumas delas sem vigilância constante”, aponta. Belotto diz ainda que conta com a sugestão da comunidade acadêmica para encontrar uma solução que ofereça mais segurança aos usuários de bicicleta da UFPR. “Vamos tem ter que se debruçar com mais carinho e tentar encontrar alguma ideia ou solução”, finaliza.
Orientações
*Use paracilos instalados em áreas de maior fluxo de pessoas, próximas às guaritas e de câmeras de vigilância.
*De preferência a cadeados em ferradura (U Locker), mais difíceis de serem violados.
*Prenda a bicicleta ao paraciclo sempre pelo quadro.
*Se possível, use mais de um cadeado.
*Em caso de furto, registre um relatório de ocorrência com um dos agentes de segurança da UFPR e um Boletim de Ocorrência em uma delegacia.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS