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Durante a greve do busão, a bicicleta é a solução
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Alexandre Costa Nascimento/Ir e Vir de Bike
Ir e vir é um direito. Exerça-o de bike!

A greve dos motoristas e cobradores de ônibus do transporte público de Curitiba e região metropolitana trouxe o caos à capital paranaense.

O trânsito da cidade, que já anda complicado em dias normais, simplesmente travou, transformando as ruas em um enorme engarrafamento.

Motoristas levaram 1h20 para percorrer, de carro, trajetos que podem ser feitos em meia hora à pé.

Para fugir dessa arapuca motorizada, muita gente usou a bicicleta para trabalhar na manhã dessa terça-feira (14) provando, mais uma vez, que a bicicleta é parte importante da equação para resolver o problema do trânsito das grandes cidades.

“Mas estava chovendo!”, alguns podem argumentar. Ok. Mas o transtorno de enfrentar um trânsito congestionado é, certamente, infinitamente pior do que usar uma capa de chuva e levar uma troca de roupas secas na mochila.

Ir e vir é um direito. E a melhor forma de exercê-lo é de bicicleta — estejam os motoristas e cobradores em greve ou não. Aliás, vale lembrar que a greve também é um direito legítimo, assegurado pela Constituição.
Mas, também é dever da categoria respeitar o mínimo de 30% de continuidade para serviços essenciais e respeitar as demais decisões de Justiça.

Cuidado nas canaletas

Vai de bike durante a greve do busão? Ótimo, mas atenção: as canaletas estão sem ônibus, mas muito cuidado com o trânsito de veículos de serviço (polícia, bombeiros, Siate).

Cuidado também com os taxis, já que a URBS também autorizou o trânsito desses veículos nas canaletas do ônibus expresso. Além disso, é preciso ter atenção redobrada com os motoristas “espertalhões” que estão usando as canaletas para furar a fila do congestionamento.

Quando não houver ciclovia, ciclofaixa, acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, o ciclista deve circular nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação dos carros, com preferência sobre os veículos automotores. E não se esqueça: calçada é lugar do pedestre.

Alexandre Costa Nascimento/Ir e Vir de Bike
Greve? Que greve???

Recordar é viver

Era uma vez uma “cidade modelo” no transporte público. Um dia, os motoristas e cobradores de ônibus entraram em greve. Sem avanço nas negociações, os grevistas promoveram um quebra-quebra contra os próprios ônibus. Aí, o preço da tarifa da passagem subiu. FIM.

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