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A greve dos motoristas e cobradores de ônibus do transporte público de Curitiba e região metropolitana trouxe o caos à capital paranaense.

O trânsito da cidade, que já anda complicado em dias normais, simplesmente travou, transformando as ruas em um enorme engarrafamento.

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Motoristas levaram 1h20 para percorrer, de carro, trajetos que podem ser feitos em meia hora à pé.

Para fugir dessa arapuca motorizada, muita gente usou a bicicleta para trabalhar na manhã dessa terça-feira (14) provando, mais uma vez, que a bicicleta é parte importante da equação para resolver o problema do trânsito das grandes cidades.

“Mas estava chovendo!”, alguns podem argumentar. Ok. Mas o transtorno de enfrentar um trânsito congestionado é, certamente, infinitamente pior do que usar uma capa de chuva e levar uma troca de roupas secas na mochila.

Ir e vir é um direito. E a melhor forma de exercê-lo é de bicicleta — estejam os motoristas e cobradores em greve ou não. Aliás, vale lembrar que a greve também é um direito legítimo, assegurado pela Constituição.
Mas, também é dever da categoria respeitar o mínimo de 30% de continuidade para serviços essenciais e respeitar as demais decisões de Justiça.

Cuidado nas canaletas

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Vai de bike durante a greve do busão? Ótimo, mas atenção: as canaletas estão sem ônibus, mas muito cuidado com o trânsito de veículos de serviço (polícia, bombeiros, Siate).

Cuidado também com os taxis, já que a URBS também autorizou o trânsito desses veículos nas canaletas do ônibus expresso. Além disso, é preciso ter atenção redobrada com os motoristas “espertalhões” que estão usando as canaletas para furar a fila do congestionamento.

Quando não houver ciclovia, ciclofaixa, acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, o ciclista deve circular nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação dos carros, com preferência sobre os veículos automotores. E não se esqueça: calçada é lugar do pedestre.

Recordar é viver

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Era uma vez uma “cidade modelo” no transporte público. Um dia, os motoristas e cobradores de ônibus entraram em greve. Sem avanço nas negociações, os grevistas promoveram um quebra-quebra contra os próprios ônibus. Aí, o preço da tarifa da passagem subiu. FIM.