O item que simboliza a vaidade, quando sobre o guidão de uma bicicleta, passa a significar segurança. O espelho retrovisor do lado esquerdo é item obrigatório para as bicicletas, conforme prevê o inciso VI do artigo 105 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Mas você deve usá-lo não apenas porque é obrigatório, mas sim porque é seguro. Simples assim.
Para quem quem pedala em meio ao trânsito das cidades e usa a bicicleta como meio de transporte, o espelho é um “olho nas costas”, que dá ao ciclista o poder de observar a aproximação de veículos e se adiantar a situações de risco. E, como em tudo o que se refere à bicicleta, a segurança do ciclista deve ser prioridade.
Sempre fiz questão de usar o espelho retrovisor mas sempre enfrentei dois problemas: a durabilidade dos itens e o preço.
Há cerca de dois anos, cheguei a pagar R$ 12 por um bom espelho retrovisor. O último que comprei, da mesma marca e modelo, saiu por R$ 38. O problema é que, com toda a estrutura de plástico, esses retrovisores duram pouco — para mim, dois meses, no máximo –, devido a trepidação e aos contatos e esbarrões naturais.
O problema é que, depois que você se acostuma a usar o retrovisor, ficar sem ele é quase como pedalar “às cegas”.
Há poucos dias, um amigo me deu uma dica que se mostrou a solução definitiva — e barata — para resolver a questão: instalar um espelho retrovisor de moto na bicicleta.
Por apenas R$ 10 é possível comprar espelho, suporte e braçadeira. A vantagem é que o espelho é maior, garantindo um campo de visão mais amplo. Como tem a haste e o suporte de metal, ele é mais resistente e o próprio “corpo” do espelho é mais robusto, o que significa durabilidade.
Não tem segredo: o diâmetro da braçadeira é o mesmo do guidão da bike. Para instalar, não é preciso nem contratar um engenheiro, basta soltar o manete, colocar o suporte e parafusar o espelho com a melhor regulagem. Pronto.
O único inconveniente é chegar de bicicleta em uma loja de motos pedindo um espelho retrovisor. Fiz isso em três lojas e, em todas ela, os vendedores me trataram como retardado, dizendo que ali eles só vendiam peças para motos e me indicaram a bicicletaria mais próxima! Ainda assim, vale a pena: pela economia e, principalmente, pela segurança.
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