A política não é terra de certezas, mas uma das apostas mais seguras nesse ambiente é que o Partido Progressista estará sempre ao lado do governo. Ricardo Barros, o grande nome do partido no Paraná e um dos principais articuladores nacionais da legenda nunca escondeu essa opção. Poucos dias após a derrota de Cida Borghetti (PP) para Ratinho Junior (PSD) na disputa pelo governo do Paraná, já começam os movimentos para que os grupos políticos sejam aliados na Assembleia Legislativa.
LEIA MAIS: Ratinho receberá orçamento R$ 2,4 bilhões menor que o de Cida
As negociações em curso escacaram o óbvio: Ratinho e Cida são parte do mesmo grupo político e o fato de terem sido adversários nessas eleições foi muito mais circunstancial que estrutural. Não há uma divisão ameaçadora na grande coalizão partidária e familiar que vem governando o estado nos últimos anos. É, de fato, difícil imaginar a deputada estadual Maria Victoria (PP), filha do casal Borghetti/Barros, dividindo a tribuna de oposição com os parlamentares petistas.
Deputados ligados à governadora confirmam as negociações. A frase de justificativa se repete: “é tudo o mesmo grupo”.
Um dos principais sinais dessa aliança é o encontro marcado para a manhã desta quarta-feira (17) no Palácio Iguaçu. Em uma reunião fechada, Cida e Ratinho vão discutir a transição entre os governos. Se concretizada, a aproximação deve trazer bons resultados para a passagem de comando do estado. Esses momentos geralmente são marcados por tensões e acusações de sonegação de informações. Esse pode ser um bom caminho para evitar o cenário de terra arrasada que novos governantes costumam pintar logo que assumem o poder.
Acompanhe o blog no Twitter.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano
Segurança pública: estados firmaram quase R$ 1 bi em contratos sem licitação
Franquia paranaense planeja faturar R$ 777 milhões em 2024
De café a salão de beleza, Curitiba se torna celeiro de franquias no Brasil
Eduardo Requião é alvo de operação por suspeita de fraudes em contratos da Portos do Paraná