O Ministério da Educação divulgou a relação de municípios brasileiros que receberão instituições de ensino do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares. Das 54 escolas que funcionarão nesse modelo em todo o Brasil, quatro ficarão no Paraná. As instituições ficarão em Curitiba, Colombo, Foz do Iguaçu e mais uma cidade que será indicada pelo governo do Paraná.
Dos 23 estados que receberão escolas do programa, o Paraná – ao lado de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Pará – é o que receberá maior número de instituições cívico-militares. As escolas escolhidas ainda não foram divulgadas pelo governo, mas já vão operar sob o novo modelo no início do ano letivo de 2020.
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Segundo o MEC, a seleção dos municípios seguiu critérios técnicos. Foram excluídas cidades que não encaminharam a adesão assinada pelo prefeito e com número baixo ou sem militares da reserva residindo na cidade. Além disso, tinham mais chances de serem escolhidas cidades que fossem capitais de estado – ou em sua região metropolitana – e que estivessem em região de fronteira.
A despeito dos critérios técnicos estabelecidos pelo MEC, deputados paranaenses pressionaram o governo para levar as instituições para as regiões onde atuam. Os pedidos que foram feitos em público, entretanto, não foram atendidos. Ao menos por enquanto.
Luísa Canziani (PTB) subiu à tribuna da Câmara dos Deputados no começo de outubro e disse ter pedido ao ministro da Educação uma escola cívico-militar em Apucarana, no Norte Central do Paraná.
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Filipe Barros (PSL) também fez seu pedido a Abraham Weintraub. Em um vídeo com pitadas de esquete de humor publicado no nas redes sociais do ministro também no início de outubro, o deputado federal pede a implantação de escolas cívico-militares em Londrina, Maringá e Cascavel.
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