Dos 50 deputados estaduais que lançaram seus nomes para disputar algum cargo nas eleições deste ano, 26 declararam ao Tribunal Regional Eleitoral ter patrimônio superior a R$ 1 milhão. No total, a soma do patrimônio declarado pelo grupo é de R$ 125 milhões.
Em 2014, quando esses parlamentares assumiram o atual mandato, a soma de suas riquezas era de R$ 79 milhões. Nos últimos quatro anos, portanto, o patrimônio total dos parlamentares cresceu 57%.
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O deputado estadual mais rico é Marcio Pauliki (SD), que agora disputa uma vaga na Câmara Federal. Ele é vice-presidente das Lojas MM, grupo moveleiro da região de Ponta Grossa. Dos R$ 18 milhões declarados em patrimônio, R$ 15 milhões são relativos à participação societária em empresas.
A segunda maior fortuna da Assembleia é a de Ratinho Junior (PSD), agora candidato ao governo do Paraná. A maior parte do patrimônio do candidato e empresário é decorrente da propriedade de cotas da empresa Agropastoril Café no Bule.
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O último deputado a declarar patrimônio superior a R$ 10 milhões é Jonas Guimarães (PSB), que tem a maior parte do dinheiro em participação em empresas.
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Analisando a variação do patrimônio, o que mais cresceu nos últimos anos foi da deputada Maria Victoria. Em 2014, quando assumiu seu primeiro mandato, ela declarou R$ 17,1 mil. Agora, ao tentar a reeleição, seu patrimônio é de R$ 866 mil, decorrente participação em empresas e empréstimos em que é credora.
Segundo a deputada, o crescimento do patrimônio decorre de seu salário como parlamentar e de uma escola bilíngue em que é sócia, em Maringá. Ainda de acordo com Maria Victoria, a variação se explica especialmente pelo baixo patrimônio que tinha em 2014, quando assumiu o mandato aos 21 anos. Ela enfatizou também que todos os bens são declarados e constituídos legalmente.
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