Desde o início de junho, quando Bruno Araújo assumiu a presidência nacional do PSDB, o partido intensificou ações com o objetivo de repaginar sua imagem pública. Da ala dos tucanos mais jovens, os chamados “cabeças pretas”, Araújo vê na renovação do partido o caminho para reconquistar protagonismo político, com a aposta no nome de João Doria para a Presidência da República em 2022. Nesse processo, os tucanos querem se livrar de quadros enrolados com a Justiça e os dois principais nomes que devem sair do partido nesse movimento são o deputado Aécio Neves e o ex-governador do Paraná, Beto Richa.
Para evitar os desgastes de um processo de expulsão, os tucanos esperam que tanto Richa como Aécio saiam espontaneamente da legenda, como revelou nesta segunda-feira (8) a jornalista Andréia Sadi.
LEIA MAIS: O parlamento Boca Aberta: como deputados estridentes desvirtuam o debate público
Oficialmente o partido não admite essa articulação, mas fontes tucanas confirmam a existência de um movimento para que todos os investigados se licenciem do partido.
Assim como no PSDB nacional, o partido no Paraná também mudou de mãos e está sob comando do deputado Paulo Litro, também do grupo dos “cabeças pretas”. Com isso, o grupo que era o núcleo duro da gestão Richa perdeu poder na legenda e tem menos condições de articular pela permanência do ex-governador no partido.
Acompanhe o blog no Twitter.
Segurança pública: estados firmaram quase R$ 1 bi em contratos sem licitação
Franquia paranaense planeja faturar R$ 777 milhões em 2024
De café a salão de beleza, Curitiba se torna celeiro de franquias no Brasil
Eduardo Requião é alvo de operação por suspeita de fraudes em contratos da Portos do Paraná