O deputado federal Felipe Francischini (PSL) deve mesmo ser o indicado do PSL para comandar a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. O nome do jovem parlamentar já é cogitado desde o início do ano, mas vinha enfrentando resistência de técnicos do Planalto. Nos últimos dias, entretanto, declarações do líder do partido na Casa, Delegado Waldir e da líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann, indicam que a resistência já foi superada.
Ao jornal Estado de São Paulo, Joice afirmou que o nome do deputado Francischini foi acatado pela bancada do PSL e que o presidente da Casa, Rodrigo Maia, prometeu a presidência da comissão ao partido em troca do apoio ao seu nome para a presidência da Câmara.
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O martelo batido dentro do PSL sela a volta por cima da família Francischini na política. Secretário de Segurança responsável pela ação da polícia na repressão aos professores estaduais no dia 29 de abril de 2015, Fernando Francischini – pai de Felipe – parecia fadado a baixas votações e a uma atuação no baixo clero da política.
Três anos depois de parir a bancada do camburão, Francischini foi eleito deputado estadual com a maior votação da história da Assembleia Legislativa e ainda viu seu filho se eleger com tranquilidade para a Câmara Federal. Iniciada a nova legislatura o pai garantiu a presidência da CCJ da Alep e o filho deve assumir o mesmo colegiado em Brasília.
Se a votação recorde evidencia que boa parte do eleitorado não reprovou a ação de Francischini, os postos de comando dentro do Legislativo deixam claro que episódio tampouco maculou a atuação do deputado entre os pares. Em evidência, os Francischinis têm boas condições de avançar nos planos políticos da família, que envolvem o pai no comando da prefeitura de Curitiba.
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