(Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo)| Foto:

Após ser questionado em sua página no Facebook sobre o caso do candidato Renato Almeida Freitas (PT), que foi atingido por tiros de borracha disparados por um guarda municipal, o prefeito Rafael Greca (PMN) defendeu a atuação da Guarda Municipal (GM) e afirmou que Freitas “é reincidente em atos de desacato e de perturbação do sossego”.

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Segundo o relato de Greca, a Guarda foi acionada por moradores do entorno da Praça do Gaúcho, por volta das 19h de domingo (9). As queixas eram de que havia pessoas fazendo racha de veículos, consumindo drogas e promovendo perturbação do sossego em espaço público. A Guarda Municipal atendeu à ocorrência e, segundo o prefeito, “precisou usar arma não letal (com bala de borracha) para conter o grupo e para restabelecer a ordem no local”.

Segundo Greca, Renato Almeida Freitas Junior, que é candidato a deputado estadual, estava em grupo grupo que avançou contra seis guardas municipais.

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“Almeida é reincidente em atos de desacato e de perturbação do sossego. Além de envolvimento anterior num caso com a Polícia Militar, Almeida Freitas já havia sido detido pela Guarda Municipal em agosto de 2016, quando candidato a vereador, por desacato e perturbação de sossego. Vamos verificar as conclusões do Delegado de Polícia sobre o episódio de ontem”, escreveu Rafael Greca.

O prefeito disse ainda que o caso segue sendo acompanhado pela prefeitura.

“Mandei investigar a contenção de tumulto na praça do Gaúcho pela GM. Nossa Defesa Social deu amplo acesso no hospital Cajuru, aos advogados da OAB, do PT, à senhora mãe do indivíduo, levado depois à delegacia do 1º Distrito onde foi enquadrado e responsabilizado”, finalizou Greca.

Candidato se diz vítima de perseguição

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Em um vídeo divulgado na manhã desta segunda-feira (10), Renato Freitas afirmou que o ato é uma represália a denúncias que ele tem feito da ação da Guarda Municipal. Freitas relatou ter prestado depoimento na quinta-feira (6) na condição de vítima em uma sindicância que apura uma abordagem realizada contra ele pela própria GM em 2016. Ele denunciou ter apanhado e ter sofrido humilhações, por isso fez a denúncia que gerou um processo administrativo para apurar eventuais abusos.

Ao relatar o caso, Freitas disse que estava distribuindo panfletos de sua campanha eleitoral e quando um Guarda Municipal ordenou que ele saísse da praça. Ele se negou a sair e pediu que o guarda explicasse o motivo da ordem. A resposta, diz Freitas, foi seguida por um tiro de borracha que atingiu sua mão. Após o tiro, ele relatou ter virado de costas para se proteger e, então, foi alvejado novamente, dessa vez nas costas.

Após ser atingido, Freitas foi encaminhado para o Hospital Cajuru e depois à delegacia para registro do caso. Ele foi liberado no começo da madrugada de domingo.

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