No Paraná, mais de um terço dos candidatos ligados às polícias Civil, Militar ou Federal estão filiados ao PSL ou ao PRTB, partidos que têm Jair Bolsonaro como candidato à presidência. No estado, 40 policiais se lançaram candidatos à Assembleia Legislativa ou à Câmara Federal, 11 são do PSL, de Bolsonaro, e quatro do PRTB, partido do General Mourão, vice na chapa do presidenciável.
A maior parte desses candidatos são policiais militares, 23, seguido por policiais civis, 14, e policiais federais, 3. Desse grupo, 17 disputam uma vaga na Câmara Federal e 23 na Assembleia Legislativa.
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Em 2014, 30 candidatos ligados às três polícias lançaram sua candidatura no Paraná. Nessas eleições, portanto, o estado registra crescimento de 33% em relação à disputa anterior no número de policiais candidatos. Naquele pleito, nenhuma sigla concentrou atraiu tanto esses candidatos como ocorre agora com o PSL. Os partidos que mais tinham policiais na disputa eram o PSDC e o Solidariedade, ambos com quatro nomes.
Outro dado curioso sobre esse grupo de candidatos é que dos 40, 34 adotaram no nome de urna alguma referência à ocupação, como por exemplo Coronel Nerino (PSL), Investigador Pinheiro (PSL) e Soldado Brasil (PMN).
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Esses dados reforçam a tese de que a segurança pública será assunto determinante nas eleições deste ano e, por enquanto, quem tem conseguido maior destaque nesse assunto são os partidos de direita, especialmente quando a abordagem é sob a perspectiva de reforço da lei e da ordem.
Esse levantamento foi feito com base nos dados disponibilizados pelo TSE. Além de filtrar a lista de candidatos pela ocupação, também foram considerados registros em que o nome de urna do candidato usa cargos como “delegado”, “cabo”, “sargento”, entre outros. Nesses casos foi feita uma busca individualizada para checar a informação.
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