O Ministério Público do Paraná investiga desde o começo do ano a campanha de vacinação contra a dengue no estado, que começou em 2016. O objetivo do procedimento preparatório – que é um estágio inicial da investigação – é verificar quais providências foram adotadas pelo governo do Paraná após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgar que a vacina não é indicada para quem jamais teve contato com o vírus da dengue.
A investigação foi aberta pelo promotor Marcello Paulo Maggio, da Promotoria de Justiça de Proteção à Saúde Pública.
LEIA MAIS: Cida vai aos EUA e presidente do TJ deve assumir governo
Segundo informações do Ministério Público, diversos órgãos foram oficiados para que prestassem informações. Entre eles estão a Secretaria Estadual de Saúde, o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Assim que recebeu essas respostas, o promotor responsável pelo caso encaminhou à apreciação do Setor Médico do Centro de Apoio Operacional do MP para que fosse elaborado um parecer técnico. Esse laudo retornou ao promotor na segunda-feira (9) e a expectativa é que ele se posicione sobre o caso até o fim desta semana.
No fim de 2017, a Anvisa afirmou que pessoas que nunca foram contaminadas pelo vírus da Dengue não deveriam tomar a vacina Dengvaxia, que é distribuída no Paraná. Segundo a Anvisa, o laboratório Sanofi-Aventis, fabricante da vacina, apresentou informações que sugerem que pessoas que nunca tiveram contato com o vírus podem desenvolver formas mais graves da doença caso tomem a vacina. A vacina Dengvaxia foi aprovada no Brasil em 28 de dezembro de 2015.
Siga o blog no Twitter.
Impasse sobre apoio a Lula provoca racha na bancada evangélica
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Eleição de novo líder divide a bancada evangélica; ouça o podcast
Eleição para juízes na Bolívia deve manter Justiça nas mãos da esquerda, avalia especialista
Segurança pública: estados firmaram quase R$ 1 bi em contratos sem licitação
Franquia paranaense planeja faturar R$ 777 milhões em 2024
De café a salão de beleza, Curitiba se torna celeiro de franquias no Brasil
Eduardo Requião é alvo de operação por suspeita de fraudes em contratos da Portos do Paraná