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O ministro Augusto Nardes, do TCU, vem a Curitiba no dia 5 de abril para se reunir com autoridades da fronteira do Paraná com o Paraguai.  (Foto: Kiko Sierich)
O ministro Augusto Nardes, do TCU, vem a Curitiba no dia 5 de abril para se reunir com autoridades da fronteira do Paraná com o Paraguai. (Foto: Kiko Sierich)| Foto:

O ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União, vem a Curitiba no dia 5 de abril para se reunir com autoridades da fronteira do Paraná com o Paraguai. Na reunião, Nardes vai cobrar mais investimentos nas políticas de segurança e controle aduaneiro na região Oeste do estado.

A reunião vai acontecer no Tribunal de Contas do Paraná e devem participar representantes da Secretaria de Controle Externo do TCU no Paraná, do TCE-PR, da Polícia Federal, Receita Federal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria da Segurança Pública do Paraná e Polícias Militar e Civil do Paraná.

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A reunião foi anunciada em um evento realizado pela Folha de S. Paulo, em Brasília, nesta terça-feira (20).

“Constatei na fronteira do Brasil com o Paraguai, no Paraná, que carecemos de tecnologia mais avançada. A Argentina consegue fazer [abordagem na aduana] pessoa a pessoa, nós não temos essa capacidade. Se deslocam milhares de pessoas sem controle individual. Isso facilita muito o contrabando”, afirmou.

Desde 2015 Nardes já relatou três acórdãos no TCU relativos a questões de segurança e controle nas fronteiras.

“O baixo grau de investimentos e a carência de recursos humanos, materiais e financeiros dos órgãos responsáveis pela prevenção, controle, fiscalização e repressão aos crimes transfronteiriços realçam a vulnerabilidade daquele espaço territorial e contribuem para agravar sua condição de ambiente propício aos ilícitos relacionados ao tráfico de drogas e de armas, entre outros crimes típicos de regiões fronteiriças”, concluiu o ministro em um desses acórdãos.

Sobre a vinda a Curitiba, Nardes afirmou que “não adianta fazer acórdão no TCU e ficar esperando”. “Por isso vou para o Paraná, prefiro atuar de forma preventiva”, disse.

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