Gleisi Hoffmann (PT) (Foto: Najara Araújo/Câmara dos Deputados)| Foto:

Ainda é difícil ter um placar exato da reforma da previdência entre os 30 deputados do Paraná. As posições têm nuances e ponderações, por isso os parlamentares evitam fechar com o “sim” ou o “não”. Isso é natural, já que o projeto ainda não foi debatido formalmente pelos deputados e deve sofrer alterações quando isso acontecer.

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Mesmo assim, independente da possibilidade de alterações na proposta, cinco paranaenses já se declararam contrários à reforma: os petistas Zeca Dirceu, Gleisi Hoffmann e Ênio Verri; o pedetista Gustavo Fruet; e Aliel Machado (PSB).

Apesar de serem minoria, são os oposicionistas que mais têm tratado sobre o tema no plenário da Câmara dos Deputados. Isso é o que mostra um levantamento feito a partir da ferramenta Parla, desenvolvida pela própria Câmara, que permite analisar os temas dos discursos dos deputados.

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Do início do ano até agora, apenas Stephanes Junior (PSD) e Schiavinato (PP) foram à tribuna defender abertamente a proposta encaminhada por Bolsonaro. Stephanes é um dos cotados para assumir a relatoria do projeto na comissão especial que será criada na Câmara.

Por outro lado, os três petistas vêm fazendo recorrentes críticas em plenário à proposta encaminhada por Jair Bolsonaro (PSL). Recentemente, o deputado Aliel Machado também passou a se opor com frequência ao projeto.

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Há manifestações de deputados que ficam em um meio termo. Vermelho (PSD), por exemplo, expressou em plenário um posicionamento que tem sido comum entre os parlamentares: favorável à reforma, mas com mudanças no texto, especialmente no Benefício de Prestação Continuada e na aposentadoria rural.

“Quero deixar externado aqui o compromisso de votar “sim”, com esta Casa, às reformas necessárias de que o País precisa, mas renovando o meu compromisso de responsabilidade com os que mais precisam do provento da aposentadoria, com os mais necessitados. Disso nós não vamos abrir mão”, afirmou.

É claro que o plenário não é o único ambiente em que os deputados podem se manifestar. Felipe Francischini (PSL), por exemplo, que comanda a Comissão de Constituição e Justiça da Casa, tem sido contundente na defesa da reforma ao dar entrevistas e publicar em suas redes sociais. Entretanto, o silêncio da base do governo entre os parlamentares do Paraná reforça a tese de que os parlamentares aliados não encamparam a proposta do Executivo.

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