A investigação foi aberta pela Promotoria de Proteção ao Patrimônio Público (Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo)| Foto:

Quase 20 meses depois de receber uma denúncia de nepotismo cruzado no Tribunal de Justiça do Paraná, o Ministério Público do estado abriu um inquérito civil para investigar o caso.  A denúncia foi feita em agosto de 2016 pelo desembargador José Maurício Pinto de Almeida e envolve nomeações nos gabinetes de dois outros desembargadores.

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Segundo o Ministério Público, a denúncia tramitava até então sob forma de Notícia de Fato, uma espécie de procedimento investigatório inicial. Como foram encontrados mais elementos em relação ao caso, ele foi transformado, no último dia 18 de fevereiro, em Inquérito Civil. A investigação foi aberta pela Promotoria de Proteção ao Patrimônio Público e tem o objetivo de apurar se houve improbidade administrativa dos envolvidos no caso.

Pela denúncia apresentada em 2016, Cedric Antônio de Vicente, servidor efetivo do Tribunal de Justiça e filho do desembargador Roberto de Vicente, ocupava um cargo em comissão no gabinete do desembargador Laertes Ferreira Gomes. Por outro lado, a esposa de Laertes, Glaci Terezinha Gomes – também servidora efetiva – estava nomeada em uma função gratificada de Roberto de Vicente.

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Logo depois da denúncia, os dois servidores pediram exoneração dos cargos em comissão que ocupavam, mas continuaram atuando como servidores de carreira do Tribunal. Na época, a gratificação, em ambos os casos, acrescia R$ 7,3 mil por mês aos salários.

O blog entrou em contato com o Tribunal de Justiça, mas não obteve resposta até a publicação da reportagem.

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