Parada de Natal do Batel 2018 (Foto: Daniel Castellano/Prefeitura de Curitiba)| Foto:

Um dos principais eventos da programação natalina de Curitiba, a Parada de Natal do Batel, está sendo financiada com recursos obtidos por meio da Lei Rouanet. O projeto que foi proposto ainda em 2017 teve orçamento aprovado de R$ 4,3 milhões, mas conseguiu captar R$ 2,7 milhões. Quem financiou a proposta foi a Soifer Participações Societárias, dona do shopping Patio Batel, que está no trajeto da parada natalina. As informações estão no portal da transparência da Lei Rouanet.

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Segundo dados que estão no projeto submetido ao Ministério da Cultura, o objetivo do evento é “apresentar a alegria da cultura natalina em um espetáculo surpreendente, integrando as artes cênicas em um grande desfile de natal, numa das principais avenidas de Curitiba conhecida como Avenida Batel”.

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Os desfiles têm nove alas interativas com personagens natalinos, “integrando as Artes Cênicas em um show surpreendente e emocionante, com aproximadamente 250 pessoas na composição do elenco, com figurinos luxuosos e criativos”.

Nos quatro dias de desfile, que começaram nesta terça-feira (26), a organização espera atrair um total de 46 mil espectadores. Todas as apresentações serão gratuitas e as próximas edições serão nos dias 04, 11 e 18 de dezembro.

No mesmo sistema em que estão disponíveis as informações da parada natalina deste ano já há a submissão do projeto para a segunda edição do evento, a ser realizada no Natal de 2019, orçado inicialmente em R$ 4,1 milhões.

Pelas regras de funcionamento da Lei Rouanet, as empresas que financiam atividades culturais por meio da Lei Rouanet podem deduzir até 4% do Imposto de renda devido.

A Parada de Natal do Batel não é o único evento natalino realizado em parceria com a iniciativa privada em Curitiba. Segundo a prefeitura, os eventos municipais de Natal devem custar R$ 2,8 milhões, sendo R$ 815 mil do caixa da prefeitura e R$ 2 milhões de parceiros privados. Entre essas empresas estão os supermercados Condor, a Electrolux e a Volvo Bus Latin America, além da Caixa Econômica Federal.

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