O Paraná ocupa a terceira posição no Ranking de Eficiência dos Estados – Folha (REF-F), elaborado pelo jornal Folha de S. Paulo e pelo instituto Datafolha. O levantamento leva em conta 17 indicadores ligados a seis áreas: educação, saúde, segurança, infraestrutura, finanças e receita per capita. O objetivo do ranking é “quantificar o cumprimento de funções básicas dos entes da Federação, previstas em lei, segundo seus recursos financeiros”.
O ranking é liderado pelo estado de Santa Catarina e São Paulo ocupa a segunda posição. Além desses três estados, outros dois integram o grupo classificado como eficiente: Pernambuco e Espírito Santo.
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Na outra ponta da tabela estão os estados apontados pela pesquisa como ineficientes: Alagoas, Sergipe, Roraima, Rio Grande do Norte, Acre, Pará e Amapá. Na média geral, os estados brasileiros ficam na categoria “pouca eficiência”.
Analisando o desempenho do Paraná em cada uma das seis áreas, a que o estado está em melhor posição é educação, em que ocupa a segunda colocação. Nesse quesito, os indicadores são a taxa de crianças e jovens matriculados em cada etapa de ensino, a taxa de abandono do ensino médio na rede estadual e a nota média do estado no Sistema de Avaliação da Educação Básica.
Já a área em que o estado tem mais dificuldade de acordo com o levantamento é receita per capita. Nesse quesito, o estado está na nona posição no ranking nacional. O indicador mostra a relação entre a receita e a quantidade de habitantes do estado.
De acordo com o estudo, os estados que mantêm ou ampliaram sua base industrial e de serviços no Produto Interno Bruto são os que ocupam melhores posições no ranking. Isso porque essas atividades são as que geram mais receita.
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No Paraná, de acordo com REE-F, 45% do PIB vem de serviços, 22% da indústria, 13% de impostos, 12% da administração pública e 8% da agropecuária.
Um destaque relevante feito pela pesquisa é que independente do desempenho, todos os estados já entraram, estão próximos ou caminham na direção do colapso ou da falta de recursos para áreas básicas. O que leva a essa situação é a expansão do gasto com pessoal.
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