Deputado Filipe Barros (PSL-PR)| Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Os deputados federais paranaenses Filipe Barros e Aline Sleutjes estão entre os 26 parlamentares ligados ao presidente Jair Bolsonaro que entraram com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral para que possam deixar o PSL sem perder o mandato. Eles alegam haver justa causa para o pedido já que, segundo eles, estão sendo perseguidos pelo presidente da legenda, Luciano Bivar.

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De acordo com Filipe Barros, um dos bolsonaristas que está na linha de frente da briga interna no PSL, o partido tem se desviado reiteradamente do programa com o qual se comprometeu nas eleições de 2018.

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Barros criticou diversas ações da ala bivarista do partido, entre elas o processo que culminou com sua suspensão por seis meses das atividades partidárias. Na mesma ocasião, a deputada paranaense Aline Sleutjes recebeu uma advertência do Conselho de Ética da legenda.

“Tratou-se de um jogo de cartas marcadas, criado com o objetivo de punir os parlamentares que se mantiveram fiéis ao principal responsável pelo sucesso do partido nas últimas eleições, o presidente Jair Bolsonaro, e que, assim como ele, exigiram mais transparência no uso dos recursos financeiros do PSL: a abertura da caixa preta do partido”, afirmou o deputado.

A tese jurídica da justa causa é uma saída encontrada pelos parlamentares para conseguir deixar o PSL sem correr o risco de o partido ficar com o mandato. Se a ideia prosperar, eles conseguirão migrar para outras legendas. O grupo apoia a criação da Aliança pelo Brasil, mas se a sigla não for criada a tempo de  disputar as eleições municipais de 2020, muitos dos parlamentares devem buscar outros partidos que possam abrigar suas pretensões eleitorais.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]