Na reunião de emergência realizada na noite desta sexta-feira (3) para definir os rumos do partido após a desistência de Osmar Dias da disputa ao governo, o PDT do Paraná – com a presença do presidente nacional da legenda, Carlos Lupi – tomou duas decisões importantes: o partido não fará uma aliança com o MDB; e os pedetistas terão candidato próprio ao Palácio Iguaçu. Por enquanto, o escolhido é Nelton Friedrich, ex-deputado federal e constituinte. O nome ainda carece de confirmação em uma reunião interna na manhã deste sábado.
O nome de Nelton Friedrich foi sugerido por Carlos Lupi, que defendia um candidato capaz de apresentar as teses e ideais do partido em debates e discursos e ainda dar palanque e apoiar declaradamente a candidatura de Ciro Gomes à presidência. Com Osmar na disputa, Ciro não teria o palanque paranaense porque a decisão do ex-candidato era apoiar seu irmão Alvaro Dias (Podemos) na disputa pela presidência.
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Gustavo Fruet chegou a ser sugerido como substituto de Osmar, mas Lupi defendeu que ele saia candidato à Câmara Federal. Fruet confirmou, na manhã deste sábado, que é candidato a deputado federal.
Na reunião ficou acertado também que por enquanto o partido não terá um novo presidente – já que Osmar também renunciou a esse posto. Quem vai cuidar das burocracias partidárias é o secretário nacional da legenda, André Menegotto, que coincidentemente é de São José dos Pinhais.
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Com essas decisões tomadas o partido realiza neste sábado (4) sua convenção. No encontro, o presidente estadual da legenda tentará animar os combalidos candidatos a deputado pedetistas. Pegos de surpresa com a decisão de Osmar Dias, esses candidatos confiavam no bom desempenho de Osmar para alavancar suas candidaturas.
Colaborou: Felippe Aníbal
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