Governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD)| Foto: Arnaldo Alves / ANPr

Diante das poucas chances de emplacar estados e municípios no texto da reforma da previdência que deve ser votado nesta quarta-feira (10) na Câmara dos deputados, os governadores favoráveis à reforma já começam a articular a proposta com os senadores, que analisarão o texto depois da Câmara.

CARREGANDO :)

Na tarde desta quarta-feira, o governador Ratinho Junior (PSD) participou de uma reunião na comissão especial do Senado que acompanha a reforma da previdência. Além do governador do Paraná, a comissão recebeu os governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e do Piauí, Wellington Dias.

LEIA MAIS: Na véspera de votar reforma, União libera R$ 56 milhões em emendas ao Paraná

Publicidade

Na audiência, Ratinho afirmou que como a Câmara não foi sensível ao apelo dos estados, os governadores contam com o apoio dos senadores da República.

"Se o senado não tomar frente nisso, vamos ter 27 problemas. E nas prefeituras também, porque nenhum município vai fazer a reforma porque ano que vem tem eleição. Pela primeira vez em algumas décadas temos a população consciente da necessidade da reforma. Temos que aproveitar esse momento para uma reforma geral", afirmou o governador do Paraná.

Quem indicou que o senado pode ser um caminho para incluir estados e municípios na reforma foi o próprio presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP).  No último dia 2, após encontro com os governadores de Alagoas, Ceará, Goiás, Espírito Santo, Paraíba e Piauí na residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o Alcolumbre avaliou que a inclusão dos estados na reforma da Previdência poderia ser discutida pelos senadores, caso não fosse aprovada sua inclusão no texto que seria votado na Câmara.

Acompanhe o blog no Twitter.