A sessão plenária que analisaria o relatório da Comissão Processante que pede a cassação da vereadora Katia Dittrich (SD) estava prevista para acontecer no dia 20 de dezembro de 2017. Entretanto, uma decisão judicial suspendeu a reunião. Desde então o caso segue sob análise da Justiça, o que impede seu prosseguimento na Câmara Municipal.
A Comissão Processante foi instalada depois que ex-assessores do gabinete da vereadora denunciaram que ela exigia parte de seus salários. Das seis pessoas que assinaram a denúncia, duas afirmaram ter repassado valores para a vereadora, duas teriam sido demitidas por se negarem a participar do esquema e as outras são testemunhas. Entre as provas apresentadas, estão dois comprovantes de depósitos bancários, feitos na conta de Katia – um de R$ 1 mil, outro de R$ 5 mil.
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Na defesa apresentada à Comissão, a vereadora disse que os depósitos correspondiam a empréstimos e ressaltou que é inocente. Ela atribuiu as denúncias a um “complô”, que teria sido articulado pelos ex-assessores e pelo ex-vereador Zé Maria (SD), que é seu suplente e ficaria com a vaga caso ela fosse cassada. Zé Maria negou envolvimento no caso.
A Câmara tentou realizar a sessão em duas ocasiões, mas a Justiça suspende as reuniões a pedido de Dittrich. A vereadora argumenta que a comissão extrapolou os 90 dias de funcionamento – prazo definido no regimento interno. A Câmara de Curitiba recorreu da decisão argumentando que o prazo foi contado em dias úteis, portanto não extrapolou a data limite.
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