O governador eleito Ratinho Junior (PSD) vai solicitar ao presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Ademar Traiano (PSDB), a realização de sessões extraordinárias no meio do recesso dos deputados estaduais para que seja votado um projeto de reforma administrativa para o estado. O texto que será analisado pelos deputados sairá do estudo encomendado à Fundação Dom Cabral com o objetivo de reestruturar o governo do Paraná.
A expectativa da base aliada é que essa sessão ocorra no dia 21 de janeiro. Com isso, os atuais deputados é que serão responsáveis pela votação da reforma, já que os novos parlamentares só tomam posse no dia 2 de fevereiro.
A justificativa dos aliados para interromper o recesso é que com isso o governo ganharia tempo de trabalho já que poderia implantar a reforma mais cedo. Há deputados que fazem uma leitura diferente. Eles acreditam que os novos deputados teriam mais poder de barganha com o Executivo, portanto seriam mais exigentes ao votar a proposta, o que traria dificuldades ao governo.
Segundo o deputado Hussein Bakri (PSD), que deve ser o líder de Ratinho na Assembleia, a ideia geral da proposta será reduzir o tamanho da máquina administrativa, corroborando as promessas de Ratinho de cortar secretarias e cargos comissionados na estrutura do estado.
Ao chegar à cerimônia de diplomação dos candidatos eleitos, nesta terça-feira (18), Ratinho afirmou que após a reforma o estado deverá ter 15 secretarias, em vez das 28 atuais.
Na sessão extraordinária prevista para janeiro, os deputados também deverão votar em redação final o projeto encaminhado pelo Executivo que facilita Parcerias Público-Privadas e a venda de ativos do estado. Alvo de críticas, especialmente por parte do Tribunal de Contas, o projeto recebeu emendas da base de Ratinho para corrigir os pontos questionados.
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