Ex-governador Beto Richa (PSDB) ao lado do deputado federal Ricardo Barros (PP). (Foto: Marcelo Andrade)| Foto:

O deputado federal Ricardo Barros (PP), principal articulador da campanha de Cida Borghetti (PP) ao governo do Paraná deu a declaração pública mais dura em relação ao ex-governador Beto Richa (PSDB) desde que começaram os rumores de que a relação entre os grupos políticos não ia bem. Ao repórter Narley Resende, do Portal Bem Paraná, Barros afirmou que Richa não quer uma aliança com Cida.

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Ele se queixou de, na prática, a aliança entre PSDB e PP não estar sendo encaminhada pela direção tucana. O presidente estadual do partido é justamente Beto Richa.

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“O ex-governador deixou o governo e até então nunca declarou apoio à candidatura da atual governadora Cida Borghetti. Nós não temos nenhuma manifestação pública do PSDB de que quer aliança. Pelo contrário, sempre alega que decidirá na convenção. Nós tivemos o início da convenção no sábado e o governador não compareceu na convenção do PROS, do PMB nem mandou alguém em seu nome. Além disso, o Traiano foi à convenção do Ratinho. Até então nós tínhamos um não apoio à governadora, agora nós temos uma manifestação clara de que o PSDB não deseja estar conosco”, afirmou Barros na manhã desta segunda-feira (23).

De acordo com o deputado, os fatos indicam um acordo entre Richa e Ratinho Junior (PSD) para que o ex-governador lance uma candidatura avulsa ao Senado.

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“Beto Richa já deu antes declarações de que pretendia ser candidato avulso, e parece que é esse o desenho que ele está propondo. Ratinho Junior também não lança senador para um eventual acordo branco com Beto Richa e acho que é esse o quadro que está formado”, afirmou.

Para Barros, com a candidatura avulsa Richa poderia transitar em diversos palanques.

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“O governador, ao escolher a candidatura avulsa deve ter ponderado que terá apoio de todas as frentes. Ele colocou pessoas para apoiar o Osmar Dias desde o início, Ratinho desde o início, então acho que ele pensa em ser um candidato suprapartidário, de uma ampla frente”, disse.

A expectativa é que essas questões fossem resolvidas na noite de domingo (22) em uma reunião da qual participariam Richa e Barros. Entretanto, com a morte do deputado estadual Bernardo Carli, o encontro foi suspenso.

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