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Servidora da Assembleia é presa suspeita de explodir caixas eletrônicos

Servidora da Alep presa em operação da Polícia Civil (Foto: Divulgação/SESP) (Foto: )

Entre as cinco pessoas presas pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) da Polícia Civil na operação Baixa Ordem, realizada na sexta-feira (20), está uma servidora comissionada da Assembleia Legislativa do Paraná. Segundo a polícia, ela é suspeita de integrar uma quadrilha especializada em explodir caixas eletrônicos e roubar carros-fortes.

A suspeita é funcionária da Comissão de Ecologia, Meio Ambiente e Proteção aos Animais. Segundo o portal da transparência, no cargo ela recebe R$ 13.888,86 por mês. Ela foi nomeada para o cargo em maio de 2017. Essa comissão é presidida pelo deputado Rasca Rodrigues (PV).  Segundo ele, ela está cedida para o gabinete do deputado Luiz Claudio Romanelli e dava expediente regularmente na Assembleia. O deputado afirmou ainda que ela será demitida sumariamente.

Antes de ser nomeada para atuar na comissão, a servidora ocupou um cargo na liderança do Governo, em 2015. À RPC, o líder do governo à época, Luiz Claudio Romanelli (PSB), afirmou que durante o período em que ela exerceu a função ela sempre se mostrou uma boa funcionária. Nesse cargo, o salário era de R$ 13,2 mil.

A operação

Na sexta-feira (20), sessenta policiais do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) da Polícia Civil cumpriram sete mandados de prisão e outros 12 de busca e apreensão. Um dos alvos já estava preso desde outubro de 2017. A ação policial aconteceu em Curitiba e Região Metropolitana. Com os presos, os policiais do Cope apreenderam quatro carros de luxo e armas. Entre os detidos está também um vigilante que trabalha numa empresa de segurança e dava apoio à quadrilha observando a movimentação da polícia. Duas pessoas da organização criminosa não foram encontradas e estão foragidas da Justiça.

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