Quinze entidades sindicais assinaram um texto de repúdio a indicações políticas para cargos comissionados na Sanepar. A nota conjunta não cita nenhum nome específico. De modo genérico, afirma que “esse tipo de nomeação afronta a legislação que regulamenta o ingresso de pessoal nas companhias de economia mista, bem como os princípios que devem nortear a adequada governança administrativa”.
“A entrada de apadrinhados políticos na companhia, seja na forma de consultores, gerentes, coordenadores ou outro cargo qualquer serve de desestímulo aos demais trabalhadores e trabalhadoras concursados, que com isto perdem a oportunidade de ascender profissionalmente”, diz um trecho do documento assinado, entre outros, pelos sindicatos dos Trabalhadores no Saneamento; dos Químicos; dos Engenheiros; dos contabilistas; e dos jornalistas.
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Em outra nota de repúdio sobre o mesmo tema, publicada exclusivamente pelo Sindicato dos Engenheiros no Estado do Paraná (Senge), a crítica era à possibilidade de nomeação de Umberto Crispim de Araújo para o cargo de superintendente regional da Sanepar em Maringá. No texto, a entidade defende que a função, “de gestão e estratégica para a estatal, deve ser empenhada por um profissional com conhecimento técnico e sobretudo por alguém que integre o quadro de carreira da Sanepar”.
Ex-vereador de Maringá, Crispim é atual presidente do PMDB na cidade. Ele já comandou a secretaria de Meio Ambiente de Maringá a superintendência do Ibama no Paraná.
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A Sanepar informou que Crispim não foi nomeado para a superintendência da Companhia em Maringá portanto não havia o que comentar sobre o caso.
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