(Foto: Marcelo Camargo/AFP)| Foto:

Enquanto boa parte do PDT no Paraná tenta se orientar após a decisão de Osmar Dias de abandonar sua candidatura ao governo, há alas do partido – e até de outras legendas – vendo a desistência do pedetista como uma oportunidade. Ao longo dessa sexta-feira (3), três alternativas foram aventadas para o projeto pedetista nas eleições de 2018. Algumas factíveis, outras que parecem só ser explicadas pela ânsia em achar novos caminhos.

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Aliança com o MDB

A famigerada aliança entre MDB e PDT, que passou boa parte do período pré-eleitoral sendo costurada – mas foi descartada por Osmar Dias na terça-feira (31) – pode, enfim, acontecer. A ideia, muito diferente do que havia sido imaginada incialmente, é que o PDT apoie João Arruda, candidato emedebista ao governo do estado. Em troca, Ciro Gomes, candidato do PDT ao governo, teria palanque no Paraná. Como explicou a repórter Catarina Scortecci em seu blog nesta Gazeta do Povo, “embora o MDB tenha candidato ao Palácio do Planalto, via Henrique Meirelles, a principal figura da legenda no Paraná, o senador Roberto Requião, é um notório crítico do grupo de Michel Temer/Henrique Meirelles”.

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Goura candidato ao governo

Na esteira da desistência de Osmar, o vereador Goura, de Curitiba, lançou seu nome para disputar o governo do estado. Atualmente, ele é pré-candidato a deputado estadual. Com esse movimento Goura espera garantir mais espaço para Ciro Gomes e também puxar mais votos para a chapa de deputados do partido, que sem um candidato próprio terão mais dificuldades de fazer campanha. Como Osmar estava comprometido com a campanha de seu irmão Álvaro Dias (Podemos) à presidência, ele não podia dar espaço a Ciro, por isso ala pedetista mais alinhada com o candidato ao planalto vê na desistência uma oportunidade.

DESEJOS PARA O PARANÁ: Planejamento de longo prazo

Osmar na vice de Ciro

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Conforme adiantei no começo desse texto, algumas das alternativas parecem ser explicadas apenas pelo calor do momento. Apesar disso, há gente no PDT local defendendo a tese de que Osmar seja vice na chapa de Ciro Gomes. A tese faz pouco sentido se pensarmos que Osmar já hesitava em apoiar minimamente a candidatura do correligionário para não entrar em conflito com o irmão. A ideia vem de pedetistas inconformados com o que estão de “punhalada nas costas” de Álvaro em Osmar.

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