Poucos dias depois da prisão de quatro torcedores do Atlético Paranaense que eram foragidos da Justiça e foram identificados pelo sistema de biometria que controla o acesso à Arena da Baixada, o vereador Felipe Braga Côrtes (PSD) quer que o sistema de identificação digital seja obrigatório em todos os jogos de futebol em estádios com capacidade superior a dez mil pessoas. Na prática, a medida exigiria o controle de acesso em todos os jogos do Coritiba, do Paraná e do Atlético, que já implantou o sistema.
Na justificativa, o vereador autor afirma que o objetivo da medida é tornar “estádios de futebol mais seguros para os seus frequentadores”, já que, segundo ele, a “identificação biométrica inibe a prática de delitos, bem como permite identificar aqueles que não se comportam conforme os ditames legais”.
LEIA MAIS: Sete milhões de pessoas têm dinheiro para sacar no Nota Paraná e não sabem
Segundo Braga Côrtes, outra vantagem da medida é que “por meio de confronto com a base de dados dos órgãos públicos, é possível o reconhecimento de pessoas que tenham, contra si, mandado de prisão expedido ou determinada ordem de restrição decretada judicialmente”.
Como forma de viabilizar a implantação do sistema, o vereador cita um convênio entre o Tribunal de Justiça do Paraná, a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Paraná, o Instituto de Identificação, Detran e Celepar. O acordo possibilita a consulta de informações pessoais de frequentadores de eventos de grande porte por meio da biometria.
O projeto começou a tramitar na Câmara nesta segunda-feira (21). Antes de ir para plenário, o texto deve passar por uma análise jurídica e ser submetido ao crivo das comissões temáticas.
Acompanhe o blog no Twitter.
-
Corra que a polícia dos memes vem aí
-
Decisão do STF de descriminalizar maconha gera confusão sobre abordagem policial
-
Enquete: na ausência de Lula, quem deveria representar o Brasil na abertura da Olimpíada?
-
“Não são bem-vindos a Paris”: delegação de Israel é hostilizada antes da abertura da Olimpíada
Segurança pública: estados firmaram quase R$ 1 bi em contratos sem licitação
Franquia paranaense planeja faturar R$ 777 milhões em 2024
De café a salão de beleza, Curitiba se torna celeiro de franquias no Brasil
Eduardo Requião é alvo de operação por suspeita de fraudes em contratos da Portos do Paraná