O deputado federal Filipe Barros (PSL-PR) apresentou um projeto de lei que tem o objetivo de tornar obrigatório o voto nas eleições para escolha dos conselheiros tutelares de todo o Brasil. Hoje, a participação no processo é facultativa. Pela proposta, a escolha para o cargo seria realizada no mesmo momento das eleições municipais.
Para alinhar o calendário de eleições dos conselheiros aos das disputas municipais, a proposta de Barros aumenta em um ano o mandato dos conselheiros eleitos em 2019. Com isso, as eleições de 2024 já teriam voto obrigatório. O projeto aguarda parecer da Comissão de Seguridade Social e Família.
LEIA MAIS: Ranking do bolsonarismo: saiba quais são os deputados mais governistas do Paraná
Ao justificar a proposta, Filipe Barros afirma que tornar obrigatória a participação popular no processo de escolha dos conselheiros é imprescindível para garantir a aplicação do artigo 227 da Constituição Federal, que prevê que “é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.
No texto, o deputado ainda destaca o aumento da participação no processo eleitoral realizado em 2019.
“Algumas cidades registraram um aumento surpreendente de eleitores, como em Porto Alegre, por exemplo, o número de votantes aumentou 171% em relação a 2015. Não restam dúvidas de que a sociedade, por si só, vem compreendendo que a proteção dos direitos das crianças e dos adolescentes representa direitos transindividuais, isto é, direitos que vão além dos interesses do indivíduo”, argumenta.
O minério brasileiro que atraiu investimentos dos chineses e de Elon Musk
Desmonte da Lava Jato no STF favorece anulação de denúncia contra Bolsonaro
Fugiu da aula? Ao contrário do que disse Moraes, Brasil não foi colônia até 1822
Sem tempo e sem popularidade, governo Lula foca em ações visando as eleições de 2026
Segurança pública: estados firmaram quase R$ 1 bi em contratos sem licitação
Franquia paranaense planeja faturar R$ 777 milhões em 2024
De café a salão de beleza, Curitiba se torna celeiro de franquias no Brasil
Eduardo Requião é alvo de operação por suspeita de fraudes em contratos da Portos do Paraná