Lula e Maduro se encontraram em Brasília em maio de 2023: apoio a ditaduras.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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  O presidente Lula sustenta desde o seu primeiro dia de governo que só é criticado pelos “fascistas” – como, antes, dizia que só “as elites” viam alguma coisa errada com ele. Sempre foi uma mentira flagrante, rancorosa e safada. Agora ela se torna também uma ferida na testa. Com o seu apoio à fraude eleitoral mais escandalosa de todas que o seu parceiro e ditador Nicolás Maduro já montou na Venezuela o presidente deixou de ser um alvo da “direita”. Mostrou ser, em público, o que realmente é debaixo da máscara: um membro de carteirinha do bando de países malfeitores que só admite a tirania como método de ação política. Cuba, Irã, Rússia, China, Nicarágua – é nessa turma de comparsas de Maduro que Lula enfiou o Brasil. Sua ação como presidente não tem nada a ver com “enfrentamento” do “fascismo”. É, acima de tudo, uma tentativa de impor aqui uma ditadura como as de lá.

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Todo o mundo democrático, incluindo as democracias meio bambas da América Latina, se declaram contra o roubo da eleição na Venezuela. Lula, junto com o PT e o resto da extrema esquerda do Brasil, ficou a favor. Por quê? Como sempre, mesmo numa momento de treva como esse, houve analistas e análises dispostos a dizer que Lula cometeu um “erro de avaliação”, fez uma “opção” que talvez não devesse ter feito e outros disparates do mesmo tipo, numa tentativa mambembe de passar pano. É óbvio que não houve “erro” nenhum. Lula se colocou a serviço da ditadura de Maduro porque está mesmo a favor dos crimes em série que estão sendo cometidos na Venezuela. Se não fosse assim, porque elogiou em público a fraude grosseira das eleições, ao contrário do que fizeram todas as democracias? Se está bom para a Venezuela, também tem de estar bom para o Brasil – ou o presidente quis dizer alguma coisa que até agora ninguém entendeu?

Mostrou ser, em público, o que realmente é debaixo da máscara: um membro de carteirinha do bando de países malfeitores que só admite a tirania como método de ação política

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  A menos que ele explique, e ele não vai explicar nada, a única dedução que se pode fazer a respeito de tudo isso é que o presidente da República é a favor da ditadura da Venezuela – e das de Cuba, Rússia, China, Irá, Nicarágua, Coréia do Note e o resto dos párias do seu “Sul Global”. Lula é a favor disso tudo. Por que ele iria ser contra a mesma coisa no Brasil? O que o presidente disse, quando se deixa de lado sua impostura permanente, é que eleição é resolvida no TSE. Os números que valem são os do comissariado eleitoral - mesmo que não estejam publicados cinco dias depois da eleição, por causa de dificuldades técnicas causadas por um hacker da Macedônia, e outras fatores sobrenaturais. 

De qualquer jeito, segundo Lula, está tudo normal na Venezuela: caso alguém “não concorde” com os números apresentados por Maduro, antes mesmo  de se encerrar a votação, é só entrar com uma petição nessa mesma “justiça eleitoral” que veio com a história do hacker da Macedônia. Ali vão ver tudo direitinho – e depois, sempre segundo o roteiro de Lula, haverá uma decisão justa, que todos terão de aceitar. É como ele diz: “Democracia é assim”. A democracia de Lula, e da Venezuela, de Cuba, do Irã, da China, da Rússia é isso mesmo – todo mundo tem direito de votar, mas somos nós que contamos os votos.