Desde que saiu da cadeia, onde cumpriu pena por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o ex-presidente Lula não acertou mais o passo. É verdade que já não estava acertando antes, e menos ainda durante a sua recente temporada como hóspede do sistema penitenciário do Brasil, mas sempre há expectativas de que peixes graúdos aprendam alguma coisa depois dos seus tombos. Quem sabe?
Perda de tempo: Lula aprende cada vez menos. A demonstração disso é o hábito, que parece estar adquirindo, de interromper sua atividade normal de não fazer nada com tentativas mal acabadas de aparecer no noticiário político. Só dá errado: a cada vez que tenta, o ex-presidente deixa mais claro que nada poderia lhe fazer tão bem como ficar quieto.
Sua última realização foi dizer, já depois da hora, que o ministro Gilmar Mendes estava certo ao acusar o Exército Brasileiro de praticar o “genocídio” por ocasião da presente epidemia do coronavírus – um negócio tão fora de propósito que nem o próprio Gilmar concordou com o que disse. Ao lhe chamarem a atenção sobre a enormidade que havia acabado de cometer, o ministro voltou atrás e veio com o habitual “não foi isso o que eu quis dizer”, etc. etc.
Mas o ex-presidente, distraído, veio dar o seu apoio quando nem Gilmar queria mais ser apoiado – um caso clássico de ficar sem escada e com a brocha na mão. Ninguém tinha lhe pedido opinião nenhuma; por que não aproveitou para ficar quieto? Contribuição não solicitada dá nisso.
Com quem será que Lula anda conversando? Não parece que esteja em companhia de quem o queira bem, se continua a se meter em roubadas como essa. Alguém poderia lembrar ao ex-presidente que Gilmar Mendes é hoje uma das figuras públicas mais odiadas do Brasil. Não daria para elogiar um outro?
Se o seu propósito é bajular os ministros do STF, que hoje viraram seus amigos de infância, pode fazer isso em particular. Dá mais ou menos na mesma e ninguém fica sabendo.
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