A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou por 61 votos a 1 a privatização da empresa estatal de água e saneamento. É evidente, mesmo para quem só aprendeu as quatro operações elementares, que 61 a 1 é uma maioria arrasadora, num total de 94 deputados; melhor que isso, só 61 a zero.
Mas o PT, o Psol e os seus satélites, que resolveram não votar quando viram que iriam levar uma surra histórica no plenário, querem anular a decisão dos representantes legítimos e livremente eleitos da população paulista – segundo mostram os registros do TSE, que contou os votos. Foram correndo pedir que o STF diga que a lei não vale. Foi aprovada após anos e mais anos de debates, pareceres técnicos, laudos de peritos e consultas populares, mas o PT e os sindicatos dizem que não vale.
A esquerda passou os últimos anos dizendo que queria salvar a democracia no Brasil, ameaçada pela “direita”.
Que raio de democracia é essa em que a decisão tomada por 61 entre 94 deputados pode ser anulada pela vontade de um grupo político, através de onze cidadãos que jamais foram eleitos por ninguém? A esquerda deixa claro aí, mais uma vez, que não aceita as decisões da maioria legal – todas as vezes que perde uma votação com alguma importância, simplesmente recusa-se a respeitar o resultado.
Se a aglomeração PT-Psol-etc acha errado privatizar a Sabesp, ou seja lá o que for, nenhum problema. Tem todo o direito de achar; mas precisa, nesse caso, convencer a maioria do plenário de que a sua posição está correta. Teve todo o tempo do mundo para fazer isso. Não conseguiu. Game over.
Para piorar tudo, baderneiros dos sindicatos (inclusive do sindicato dos professores estaduais) quiseram impedir a votação dos deputados, com gritos, agressões e violência. Antes de ganharem no STF, quiseram ganhar no grito. Seria um ato de defesa da democracia invadir a Assembleia com o pretexto de “assistir a sessão”, e se comportar como vândalos? Quer dizer, então, que a decisão dos deputados foi ilegal – mas que a baderna do PT é legal?
A esquerda passou os últimos anos dizendo que queria salvar a democracia no Brasil, ameaçada pela “direita”. O seu tipo de democracia é esse: não admitem que uma decisão tomada por dois terços dos deputados seja respeitada, e tentam calar a maioria promovendo a desordem. Não houve nem um pio por parte do STF. “Atos antidemocráticos”, no Brasil de hoje, só podem ser cometidos pelo adversário.
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