Os militantes da revolução social através do coronavírus e da quarentena, que têm se mostrado muito mais eficazes na paralisação da vida econômica do que qualquer greve geral ou movimento armado, jogam todas as suas esperanças, agora, na chamada “segunda onda” da epidemia – no mundo e no Brasil. Os critérios de contagem de mortos pela Covid-19 continuam sendo uma charada que ninguém decifra – o que transforma a doença num dos fenômenos menos transparentes e mais sujeitos à manipulação que já ocorreram na história mundial da saúde pública.
Depois do abrandamento nas restrições à atividade econômica, à vida em sociedade e às liberdades individuais que vem ocorrendo de julho para cá na Europa, o partido da “quarentena” reagiu com tudo. O “lockdown” foi retomado pelo mundo afora – os números oficiais voltaram a subir e a consequência imediata foi uma segunda onda de “fecha tudo/fique em casa”.
A reação está chegando agora ao Brasil, onde as estatísticas, que continuam sendo divulgadas todos os dias com as mesmas sombras de sempre, voltaram a informar um aumento na “média móvel” do número de vítimas. Já se começa a batalhar por uma volta rigorosa do “distanciamento social” ou, no mínimo, pelo congelamento da abertura permitida nos últimos meses.
Os beneficiários diretos do fechamento – os agentes do Estado e os “especialistas” que fazem as regras a serem obedecidas por todos, e que ganharam uma influência inédita sobre a vida dos demais cidadãos – estão de novo na ofensiva.
Seu problema, no presente momento, são as vacinas que os grandes laboratórios se aprontam para colocar na praça; caso bem sucedidas, elas podem ser um complicador para o progresso do confinamento geral e permanente no Brasil e no resto do mundo. Seu êxito será mais que uma defesa contra a epidemia – poderá ter, também, um peso decisivo na manutenção da liberdade.
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