Até que ponto um vestibulando escolhe um curso de olho na concorrência? Para responder essa pergunta, o repórter Luís Celso Jr. foi ao cursinho Acesso e falou com vários estudantes. A conclusão foi simples: a maioria não olha para os números antes de escolher, acaba pensando neles depois. Seja alta ou baixa, ela não vem antes do gosto pessoal.
“Na verdade eu tinha muitas dúvidas sobre que curso fazer. Então, fui à feira de cursos da UFPR e visitei vários stands. Acabei ficando entre Agronomia e Geologia. Pesquisando mais, optei pela Geologia. Eu não escolhi pela concorrência. Eu acho que vai ser o curso do futuro, principalmente com [a questão do] petróleo. E ele é bem abrangente”
Helyssa Bergamaski, 16 anos, que quer vaga em Geologia.
“É a minha segunda escolha. Eu já tinha pensado em fazer Medicina, mas por ser um curso muito concorrido eu acabei desistindo. Além disso, leva muito tempo para o profissional se formar, pois tem a especialização, residência, etc. Mas na Biomedicina, por ser um curso novo, há muito mais o que descobrir. É uma área que tem um mercado de trabalho menos cheio. Acho que daqui a alguns anos a Biomedicina será mesmo o que vai dar mais dinheiro e que o profissional estará com o futuro garantido.”
Valentyne Loureiro, 17 anos, optou por Biomedicina.
“Eu conheci o curso por conta de um amigo que fazia. E como eu gosto de mexer com dinheiro, optei pela Economia. Mas a concorrência não pesou. O que está pesando são as específicas: Matemática e História.”
Gabriele Angelica de Almeida e Silva, 16 anos, que vai tentar Ciências Econômicas.
“Escolhi porque é um curso no qual
se aprendem as matérias que eu
gosto e, acho, vai ter um campo
bom para trabalhar no futuro, principalmente com petróleo.
A concorrência não pesou.”
José Amorim Vialich, 17 anos, vestiba de Engenharia Química.
“História sempre foi um assunto que sempre me fascinou muito, desde o colégio. Além disso, gosto de ler e na minha família há vários professores. Por isso há uma identificação grande. A concorrência não pesou na minha escolha.”
Ana Paula Branco de Melo, 17 anos, vai tentar História.