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Específicas, já?

Pode parecer cedo para pensar nas provas específicas da segunda fase do vestibular da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Mas como os assuntos são complexos e o intervalo entre a divulgação do resultado da primeira etapa e as provas da segunda é pequeno, talvez programar-se com antecedência seja bom. A maioria dos vestibulandos já sabe disso, mas a estratégia varia: alguns começam “pegando leve” e vão se dedicar mais no segundo semestre, outros separam um pouco do seu tempo desde já e há quem nem começou. O repórter Luís Celso Jr. foi até o curso Dynâmico entender melhor como os estudantes estão encarando este assunto:

Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo

“Estudo as específicas todos os dias, pelo menos uma hora, inclusive no fim de semana. Descanso só durante a noite. Cineminha só depois de passar no vestibular.”
Paula Maria Paglia, 17 anos, vestiba de Direito.

Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo

“Já estou pensando [nas disciplinas específicas], mas ainda não comecei a estudar. No mês que vem eu começo. É bom que seja cedo porque há coisas bem difíceis, em que precisamos nos aprofundar. Se deixar para o fim do ano, não dá para aprender tudo.”
Bianca Karoline Rosa, 17 anos, que vai tentar Biomedicina.

Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo

“Ainda estou pegando leve. Penso em me dedicar mais a partir do meio do ano. Por enquanto, está tudo meio básico e tenho um bom conhecimento geral. Está servindo mais para dar uma revisada no que sei e complementar algumas lacunas.”
Dimitry Montes Matos, 25 anos, quer a vaga em Engenharia Química.

Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo

“Penso em fazer Medicina desde a 4.ª série [do ensino fundamental]. No ano passado decidi que era isso mesmo. Estou estudando as específicas desde já, para me preparar melhor e passar na Federal. E para ficar bem tranquilo para a prova.”
Christian Roger Borges, 19 anos, que quer passar em Medicina.

Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo

“O estudo para a específica eu vou deixar para o segundo semestre, pois também quero tentar o Enem. Inclusive, há mais chances de eu entrar na Federal pelo Enem do que pelo vestibular.”
Lígia Maria Thereza, 17 anos, vestiba de Biologia.

Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo

“Sou músico há um bom tempo, mas na questão da teoria musical vou me preparar um pouco melhor, porque estou meio ‘capengando’. É a parte mais cobrada na prova. Como não há aulas sobre isso no cursinho, vou buscar cursos específicos, que têm preparatórios para o vestibular de música da UFPR.”
Leonardo Gabriel de Oliveira Silva Cardoso, 16 anos, multi-instrumentista que vai tentar Produção Sonora ou Geologia.

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