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Ano de cursinho é corrido, puxado e sobra pouco tempo para o descanso e lazer. Mas se a balada e a saída com os amigos muitas vezes fica de lado, será que o namoro também? O Vestibular da Gazeta do Povo conversou com os vestibas para saber se eles acham que namorar em ano de vestibular ajuda ou atrapalha os estudos.

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“Nós estudamos juntos na sala de estudos do cursinho. Fora isso, só nos vemos nos fins de semana. Entramos em um acordo que levaríamos nosso estudo a sério e não deixaríamos o namoro interferir.”

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Alfredo Hummelgen, 19 anos, vestiba que tenta vaga em Medicina.

“Fazemos cursinho juntos, em salas separadas. Ele me ajuda e tira minhas dúvidas. No começo minha família ficou preocupada, achou que fosse prejudicar. Mas hoje eles percebem que o namoro me traz benefícios na escola.”

Mylena Ziemann, 17 anos, vestiba de Arquitetura e Urbanismo.

“Namorar em ano de vestibular tem prós e contras. Se é um relacionamento sem brigas, acho que não tem problema. Mas se o casal tem conflitos o namoro prejudica os estudos porque faz com que os dois percam o foco e a concentração.”

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Murilo Sbrussi, 19 anos, vestiba de Medicina que não quer saber de namoro, pelo menos por enquanto.

“O apoio que tenho do meu namorado é diferente do que recebo da família. Nos fins de semana tenho alguém com quem relaxar e me distrair. Durante a semana cada um tem sua vida e suas atividades, por isso acredito que não me atrapalha em nada.”

Pâmela Janeczko, 22 anos, faz cursinho e quer passar em Medicina. Seu namorado não estuda com ela.