
Esta chiadeira da seleção com a bola oficial do Mundial da África, a Jabulani, fabricada pela Adidas, está cheirando a manivérsia de marketing da Nike, patrocinadora da seleção de Dunga.
Luiz Fabiano garante que ela é “sobrenatural”; o goleiro Julio César afirma que ela parece dessas que a gente compra em supermercado; Felipe Melo disse o pior, que ela é do tipo “patricinha”, não gosta de ser chutada.
A Adidas saiu em defesa de sua bola com um depoimento de Kaká, patrocinado pela marca, dizendo que “para mim, o contato com a bola é muito importante; e é ótimo com essa bola”. Ora, vejam só, a seleção com medo de bola. E de jornalista, como demonstraram Felipe Melo e Kaká, depois de imbróglio com um repórter italiano. Melo até mandou um cala-boca para o toscano.
A seleção entrou em Curitiba muda e saiu calada; em poucos dias na África está mais estridente do que as vuvuzelas.
(Trecho da coluna desta terça-feira deste dublê de cronista esportivo pro Caderno de Esportes da Gazeta – íntegra aqui)

(A charge acima foi feita pro Caderno Vida e Cidadania de hoje)
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