Claro que sabemos por que a Fifa de Mr. Blatter não quer recurso eletrônico em jogos de futebol. Sem o olho mecânico, infalível, a Fifa perde um precioso dispositivo para manipular resultados, quando precisa deles.
Um exemplo escarrado disso foi a Copa de 2002, na Coreia e Japão. A sra. Fifa precisava que a Coreia do Sul avançasse no torneio para não deixar os estádios às moscas.
Com o apito na boca, dona Fifa colocou os sul-coreanos nas semifinais contra a Alemanha, eliminando Itália e Espanha nas oitavas e quartas, respectivamente. Prodigioso o desempenho e afinidade com a bola da Coreia, assim, de repente, do nada, não?
A Coreia perdeu pelo placar mínimo para a Alemanha – vencer a semifinal ia ser demais, dar na
vista -, que depois fez a final com o então apenas tetracampeão Brasil.
Os erros acachapantes de arbitragem que estamos vendo está com pinta de ter o dedo da madame Fifa.
As últimas presepadas nos jogos Inglaterra x Alemanha e Argentina x México, me deram uma bela brochada para continuar vendo a Copa africana. As falcatruas, os arranjos, não têm nada a ver com os jogadores que, na maioria das vezes, não sabem nada do que os velhotes fazem nos camarotes.
A Fifa, e sua afiliada CBF, têm muito o que explicar para os torcedores, faz tempo, sobre vários assuntos.
(Ei, Alvaro Dias: Por que a CPI do Futebol foi abortada? – Fifona deu um cala-boca? Fala aí.)
Dirigentes de futebol têm o péssimo hábito de subestimar a inteligência dos apaixonados por futebol só porque eles pensam com os intestinos.
Para acabar – ou, vá lá, diminuir – com os tentáculos desta máfia, RECURSO ELETRÔNICO JÁ! Jaaabuuulaaaniii é nada perto da aaarbitraaageeem.
(a charge de hoy está acá – e ela não ficou boa; Dunga está fechado com Blatter; o apito pode estar a nosso favor; na pressa, esqueci disso)