E o Vaxco, hein? 8 a 3 é placar de handebol; ou futebol de salão, de botão… Tá certo que o Club Aurora, da Bolívia, foi um adversário que só seria mesmo complicado no jogo de ida, como foi, na altitude de Cochabamba, deixando os vascaínos com as pernas moles, ou coxas bambas.
O futebol boliviano vive crise braba; estão se agarrando em qualquer oportunidade pra faturar e sobreviver pelo menos dez meses no ano e essa eliminação da Sudamericana, depois de vencer a ida por 3 a 1, foi uma ducha fria.
Ou pé frio de Evo Morales, que foi dar incentivo pro time antes de embarcar pro Rio.
Além de líder do Brasileirão, agora o Vasco é o único brasileiro sobrevivente na Sul-Americana, que entra nas quartas de final e dá vaga na Libertadores.
Coisa que o Cruzmaltino já tem, quando venceu o Coxa bamba (bamba, agora, de valente, bambambã, procura no dicionário) na final da Copa do Brasil.
Então, pois, pois, qual é a do Vascão, que não conta com badaladas e muito caras estrelas do futebol nacional e tá na iminência de juntar quase todos os títulos importantes do ano?
Talvez jogar bola simplinho, com alegria e desprendimento, mas com objetivo, o gol, seja a fórmula do Vasco, o novo time sensação do futebol brasileiro.
Agora até dá pra entender melhor por que o Coxa, outro time sensação na temporada, perdeu o título da Copa do Brasil pro guapo, ó pá.
Mandem bola, chicas y chicos.
PS: Ratificando, a charge desenhei antes do jogão do Vaxco.