Não tinha como jogar bola debaixo do dilúvio que caiu ontem à tarde em Curitiba. Aliás, na madrugada de ontem achei que o planeta ia rachar ao meio tal foi a tempestade. Com mais de 200 mil casas sem luz dá pra mensurar o naipe do temporal.
Na Vila Capanema era pra ter havido jogo de futebol interessante, mas Atlético e Corinthians tiveram de jogar com pés de pato ao invés de chuteiras. A drenagem da Vila precisa ser revista; muita água (não entendo quando dizem que a humanidade ainda terá problema com escassez de água).
E os corintianos acharam que a Vila era a Arena da Baixada. Meteram pau pela internet no “estádio do CAP”. Tão bem informados quanto o ex-presidente Lula sobre o mensalão.
O 1 a 1 aquático acabou sendo mais justo pelas condições da partida. Marcelo fez 1 a 0 logo no início, mas, de nuevo, a velha história de ceder o empate em casa, o quarto seguido. Com Pato, claro. Quem mais poderia ser na lagoa que se transformou o gramado? Pato na lagoa faz gol.
Na sexta o Paraná jogou na mesma Vila, sequinha, e fez tantos gols que deixou a torcida preocupada se sobrou algum pro próximo compromisso, de novo na Vila, sábado. Foram 4 a 0 no América-RN, que ainda deve estar procurando o rumo de casa. O Tricolor tá encostadinho no G4, a dois pontos apenas. É só manter a pegada que time pra subir tem.
E o Coxa foi pra Vila Belmiro e… viu o Alex jogar, de novo ele, só ele – e Vanderlei, pegando até sombra! Dois gols. Os dois coisa de craque. De quem está se divertindo, como ele disse ao final do jogo. O Deivid anda muito sumido. Precisava ajudar mais o Alex. Ou bota uma camisa 3, não a 9. Joga muito pregado no chão. É mais novo que Alex e corre bem menos. O Alviverde hoje é Alex mais dez – ou Alex e Vanderlei mais nove. Se o resto do time colaborar mais com o piá de ouro ao longo do duríssimo Brasileiro, o Coxa fica com uma vaga na Libertadores. Senão…
Mandem buela, chicas y chicos.