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O Coxa titular que jogou ontem não foi o Coxa A que vimos jogar com ofensividade fulminante durante a maior parte desta primeira metade de temporada. O Coxa B, que prestou bons serviços enquanto o Coxa A tinha assuntos mais importantes a tratar, não decepcionou.

E justo na grande final da Copa do Brasil, apareceu um outro Coxa, o “C”, uma mistura da maturidade do A com a ingenuidade e disposição do B, resultando em um time um tanto esquisito, sem a formação original.

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Mesmo assim, jogou com comovente energia e entusiasmo. Depois dos 3 a 2, partiu aguerrido pra cima do Vasco, ataque contra defesa, mas o último passe, aquele que colocaria um colega na cara do gol, não chegava no endereço.

Tanto que o terceiro gol teve de ser aquele petardo de fora da área de Willian.

Isso muito por conta, talvez, da inusitada escalação do bom e educado Marcelo Oliveira. Mais uma vez o excesso de volantes denuncia o temor de atacar imediatamente a jugular do adversário – Adílson Batista que o diga.

E, afinal, o que Marcos Paulo fazia ali? Por que Leonardo não entrou já no início? Por que Edson Bastos foi falhar logo agora? E Eltinho e Marcos Aurélio, por que… Bem, agora Inês é morta e não adianta amarrar o bode expiatório no primeiro pau de arara que aparecer.

Parabéns, Coxa. Seria tão bom campeão quanto o Vasco foi. Todo ano tem mais. Mas não demora muito pra fazer de novo o grande feito.

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PS: Dei uma penteadinha no texto. Escrever com dedos quentes não dá boa coisa.